USO DO ACICLOVIR INTRAVENOSO NO TRATAMENTO DA MENINGITE VIRAL HERPÉTICA

Autores

  • Andreia Lopes Rodrigues Centro Universitário UniLS
  • Maiara Valeriano da Silva Centro Universitário UniLS
  • Sofia Silva e Silva Centro Universitário UniLS
  • Anna Maly de Leão Neves Eduardo Centro Universitário UniLS
  • Axell Donelli Leopoldino Lima Centro Universitário UniLS
  • Ikaro Alves de Andrade Centro Universitário UniLS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16043

Palavras-chave:

Aciclovir intravenoso. Meningite viral herpética. Antivirais. Herpes simplex vírus.

Resumo

Objetivo: compreender o uso do aciclovir intravenoso no tratamento da meningite herpética viral. Revisão de Literatura: A meningite viral é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, compostas por três camadas: pia-máter, aracnoide e dura-máter. Essas estruturas protegem o sistema nervoso central e abrigam células como fibroblastos, células imunes e células-tronco neurais. Os sintomas mais comuns incluem febre, presente em 60% dos casos, cefaleia em mais de 80% dos pacientes, além de declínio cognitivo, problemas nos nervos cranianos, convulsões e déficits neurológicos, que variam conforme a área afetada. O aciclovir é eficaz no tratamento, pois inibe seletivamente a replicação viral dentro das células infectadas, graças à fosforilação progressiva que transforma o ACV em sua forma ativa, o trifosfato de aciclovir, bloqueando a replicação do DNA viral sem afetar significativamente as células saudáveis. Considerações finais: A meningite viral continua sendo um desafio importante para a saúde pública, destacando a necessidade de detecção precoce e tratamento adequado. A compreensão dos sintomas e o uso correto de antivirais, como o aciclovir, são fundamentais para o manejo eficaz da doença, enquanto o avanço nas técnicas diagnósticas, como o PCR, tem melhorado a precisão na identificação dos agentes causadores. No entanto, ainda existem desafios, principalmente em áreas com poucos recursos, onde o acesso a exames rápidos é limitado. O tratamento exige monitoramento cuidadoso dos efeitos colaterais, como a neurotoxicidade, que pode ser controlada com a administração correta do aciclovir. A continuidade das pesquisas e o desenvolvimento de novas estratégias diagnósticas e terapêuticas são essenciais para enfrentar as meningites virais, juntamente com a promoção de práticas preventivas e a educação sobre os fatores de risco, que são vitais para a redução da incidência da doença.

Biografia do Autor

Andreia Lopes Rodrigues, Centro Universitário UniLS

Acadêmica do curso de Farmácia do Centro Universitário UniLS.

Maiara Valeriano da Silva, Centro Universitário UniLS

Acadêmica do curso de Farmácia do Centro Universitário UniLS.

Sofia Silva e Silva, Centro Universitário UniLS

Acadêmica do curso de Farmácia do Centro Universitário UniLS.

Anna Maly de Leão Neves Eduardo, Centro Universitário UniLS

Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde (Universidade de Brasília - UnB), Bacharel em Farmácia (Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS). Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário UniLS.

Axell Donelli Leopoldino Lima, Centro Universitário UniLS

Mestre em Metodologias para o Ensino de Linguagens e Suas Tecnologias (Universidade Norte do Paraná - UNOPAR). Bacharel em Farmácia (Faculdade Anhanguera de Brasília - FAB) Coordenador do curso de Farmácia do Centro Universitário UniLS.

Ikaro Alves de Andrade, Centro Universitário UniLS

Doutor em Biologia Microbiana (Universidade de Brasília - UnB), Bacharel em Biomedicina (Faculdade Anhanguera de Anápolis – FAA). Docente nos cursos de Biomedicina e Farmácia do Centro Universitário UniLS.

 

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Publicado

2024-10-14

Como Citar

Rodrigues, A. L., Silva, M. V. da, Silva, S. S. e, Eduardo, A. M. de L. N., Lima, A. D. L., & Andrade, I. A. de. (2024). USO DO ACICLOVIR INTRAVENOSO NO TRATAMENTO DA MENINGITE VIRAL HERPÉTICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 2133–2143. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16043