USO DO ACICLOVIR INTRAVENOSO NO TRATAMENTO DA MENINGITE VIRAL HERPÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16043Palavras-chave:
Aciclovir intravenoso. Meningite viral herpética. Antivirais. Herpes simplex vírus.Resumo
Objetivo: compreender o uso do aciclovir intravenoso no tratamento da meningite herpética viral. Revisão de Literatura: A meningite viral é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, compostas por três camadas: pia-máter, aracnoide e dura-máter. Essas estruturas protegem o sistema nervoso central e abrigam células como fibroblastos, células imunes e células-tronco neurais. Os sintomas mais comuns incluem febre, presente em 60% dos casos, cefaleia em mais de 80% dos pacientes, além de declínio cognitivo, problemas nos nervos cranianos, convulsões e déficits neurológicos, que variam conforme a área afetada. O aciclovir é eficaz no tratamento, pois inibe seletivamente a replicação viral dentro das células infectadas, graças à fosforilação progressiva que transforma o ACV em sua forma ativa, o trifosfato de aciclovir, bloqueando a replicação do DNA viral sem afetar significativamente as células saudáveis. Considerações finais: A meningite viral continua sendo um desafio importante para a saúde pública, destacando a necessidade de detecção precoce e tratamento adequado. A compreensão dos sintomas e o uso correto de antivirais, como o aciclovir, são fundamentais para o manejo eficaz da doença, enquanto o avanço nas técnicas diagnósticas, como o PCR, tem melhorado a precisão na identificação dos agentes causadores. No entanto, ainda existem desafios, principalmente em áreas com poucos recursos, onde o acesso a exames rápidos é limitado. O tratamento exige monitoramento cuidadoso dos efeitos colaterais, como a neurotoxicidade, que pode ser controlada com a administração correta do aciclovir. A continuidade das pesquisas e o desenvolvimento de novas estratégias diagnósticas e terapêuticas são essenciais para enfrentar as meningites virais, juntamente com a promoção de práticas preventivas e a educação sobre os fatores de risco, que são vitais para a redução da incidência da doença.
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