MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS E ABORDAGEM CIRÚRGICA EM PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA: PERSPECTIVAS DE CIRURGIA PLÁSTICA E REUMATOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15929Palavras-chave:
Esclerose sistêmica. Manifestações dermatológicas. Cirurgia plástica reumatologia e tratamento cirúrgico.Resumo
Introdução: A esclerose sistêmica, uma doença autoimune complexa, provoca manifestações dermatológicas significativas que impactam a qualidade de vida dos pacientes. A fibrose cutânea, alterações vasculares e lesões na pele são comuns, exigindo uma abordagem multidisciplinar que envolva tanto a reumatologia quanto a cirurgia plástica. As técnicas cirúrgicas podem oferecer alívio e melhoria estética, mas a interação entre os aspectos imunológicos e a cicatrização precisa ser cuidadosamente considerada. Com o aumento da compreensão sobre a patologia, surgem novas perspectivas para o tratamento cirúrgico das manifestações dermatológicas. Objetivo: Avaliar as abordagens cirúrgicas para as manifestações dermatológicas em pacientes com esclerose sistêmica, examinando a interseção entre as práticas da cirurgia plástica e os princípios da reumatologia. Metodologia: A pesquisa foi conduzida utilizando o checklist PRISMA, e foram consultadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram selecionados cinco descritores principais: "esclerose sistêmica", "manifestações dermatológicas", "cirurgia plástica", "reumatologia" e "tratamento cirúrgico". Os critérios de inclusão abarcaram artigos publicados nos últimos dez anos, estudos que abordaram intervenções cirúrgicas em dermatologia e pesquisas que envolviam a esclerose sistêmica. Os critérios de exclusão foram artigos em idiomas diferentes do português ou inglês, publicações que não discutiam cirurgias e estudos que não envolviam pacientes humanos. Resultados: A revisão identificou diversas técnicas cirúrgicas, como a excisão de lesões cutâneas, o uso de enxertos e a terapia com laser, destacando a eficácia na melhora da aparência e da função da pele. Os achados enfatizaram a importância da avaliação pré-operatória e do gerenciamento das complicações, uma vez que a cicatrização em pacientes com esclerose sistêmica é frequentemente comprometida. Também foram abordadas as preocupações relacionadas à segurança e ao manejo pós-operatório. Conclusão: A abordagem cirúrgica para as manifestações dermatológicas da esclerose sistêmica mostrou-se promissora, proporcionando benefícios estéticos e funcionais. No entanto, a colaboração entre reumatologistas e cirurgiões plásticos é essencial para otimizar os resultados e minimizar complicações. Essa interação pode potencializar o manejo global dos pacientes, assegurando que as intervenções sejam personalizadas às necessidades individuais. A pesquisa contínua neste campo é crucial para aprimorar as práticas clínicas e oferecer um cuidado mais eficaz.
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