A SAÚDE MENTAL DOS IDOSOS RESIDENTES NAS REDES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL AO IDOSO: ESTUDO TRANSVERSAL NA ZONA DA MATA MINEIRA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15659Palavras-chave:
Saúde Mental. Idoso. Assistência social para idoso. Ansiedade. Depressão.Resumo
INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é uma característica inevitável dos países em desenvolvimento, o crescimento da população idosa aumenta a demanda por instituições de longa permanência para idosos (ILPI). A transformação na vida do idoso institucionalizado pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças mentais. OBJETIVO: Investigar a prevalência de ansiedade e/ou depressão e fatores de risco associados a esses distúrbios em idosos institucionalizados em municípios de Minas Gerais (MG). MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, do tipo transversal, sobre a saúde mental de 50 idosos residentes em três municípios da Zona da Mata mineira, nas redes de assistência social ao idoso, entre março e maio de 2023. Os idosos foram organizados em dois grupos para fins comparativos entre aqueles que residiam em Juiz de Fora e aqueles que residiam em cidades do interior. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário próprio elaborado especificamente para o estudo e outros dois questionários validados. RESULTADOS: A amostra foi composta por 50 idosos residentes em ILPs localizadas em Juiz de Fora 19 (38%), Tocantins 19 (38%) e Guarani 12 (24%). Os resultados revelaram uma associação notável entre o grau de escolaridade e a distribuição dos idosos nos grupos, sendo ressaltada a presença de uma disparidade educacional distinta entre esses grupos, assim como na faixa salarial. A quantidade de visitas recebidas pelos idosos e o tempo que eles passavam for das ILPs. Já no foco do estudo, foi encontrada diferença entre o número de idosos sem depressão comparado com os que apresentavam a forma leve da doença, tanto dentre residentes do interior quanto de Juiz de Fora. A maioria sendo composta do sexo masculino 32 (64%), com uma média+DP de 76±8,9 anos de idade. CONCLUSÃO: Diante da discrepância entre as taxas de ansiedade e depressão dos idosos que residiam em Juiz de Fora e em cidades do interior de MG, este estudo lança luz sobre a complexa interação de fatores que afetam a saúde mental dos idosos institucionalizados, ressaltando a importância de abordagens holísticas e personalizadas para atender às necessidades dessa população em constante crescimento.
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