NEFROPATIA MEMBRANOSA: MECANISMOS PATOGÊNICOS, DIAGNÓSTICO E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

Autores

  • Leonardo Bezerra Gomes UNINTA
  • Quezia Juliana Andrade Fiorido UNIFESO
  • Maria Eduarda Gomes Dias UNIVALE
  • Priscila Tocantins Tanuri Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Geovana do Nascimento Almeida Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Luiz Arthur Miguelote Sampaio Elias Universidade Vila Velha
  • Luiza Baptista de Oliveira Kneip Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
  • Luiza Tameirão Carneiro Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Matheus Pericles Belcavello Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
  • Maria Luiza Patrão Dias dos Santos Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15614

Palavras-chave:

Glomerulopatia Membranosa. Nefropatia Membranosa. Nefrologia.

Resumo

A nefropatia membranosa (NM) é uma das principais causas de síndrome nefrótica em adultos e caracteriza-se por espessamento da membrana basal glomerular, decorrente do depósito de imunocomplexos, sendo uma doença imunomediada que pode ocorrer de forma primária ou secundária. A NM primária é frequentemente associada à presença de autoanticorpos dirigidos contra o receptor da fosfolipase A2 (PLA2R), o que tem sido uma descoberta crucial no entendimento de sua fisiopatologia. Já a forma secundária pode estar relacionada a condições como infecções crônicas (hepatite B e C), neoplasias, uso de determinados medicamentos e doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico. O diagnóstico da NM baseia-se principalmente na biópsia renal, que revela espessamento das alças capilares glomerulares e depósitos subepiteliais, confirmados pela microscopia eletrônica e imunofluorescência. Clinicamente, a NM manifesta-se com proteinúria nefrótica, hipoalbuminemia e edema, sendo a proteinúria um dos marcadores mais significativos para o prognóstico. O manejo da doença envolve o uso de imunossupressores, especialmente nos casos primários, com rituximabe, ciclofosfamida e inibidores da calcineurina desempenhando papéis importantes. No entanto, a resposta ao tratamento é variável, com alguns pacientes apresentando remissões espontâneas enquanto outros progridem para insuficiência renal crônica. Nos casos secundários, o tratamento foca na condição subjacente. Apesar dos avanços, a NM permanece um desafio terapêutico, com o prognóstico sendo influenciado por diversos fatores, incluindo a resposta à terapia e a gravidade da proteinúria. Novas abordagens, como o uso de biomarcadores para monitoramento da atividade da doença, têm se mostrado promissoras no manejo da nefropatia membranosa.

Biografia do Autor

Leonardo Bezerra Gomes, UNINTA

Médico pelo Centro Universitário Inta (UNINTA). 

Quezia Juliana Andrade Fiorido, UNIFESO

Médica pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).

Maria Eduarda Gomes Dias, UNIVALE

Médica pela Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE).

Priscila Tocantins Tanuri, Universidade Federal de Juiz de Fora

Médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Geovana do Nascimento Almeida, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Médica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MG).

Luiz Arthur Miguelote Sampaio Elias, Universidade Vila Velha

Acadêmico de Medicina da Universidade Vila Velha (UVV).

Luiza Baptista de Oliveira Kneip, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Médica pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMSJF) 

Luiza Tameirão Carneiro, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Acadêmica de Medicina da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG) 

Matheus Pericles Belcavello, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora

Médico pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMSJF) 

Maria Luiza Patrão Dias dos Santos, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Médica pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

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Publicado

2024-09-06

Como Citar

Gomes, L. B., Fiorido, Q. J. A., Dias, M. E. G., Tanuri, P. T., Almeida, G. do N., Elias, L. A. M. S., … Santos, M. L. P. D. dos. (2024). NEFROPATIA MEMBRANOSA: MECANISMOS PATOGÊNICOS, DIAGNÓSTICO E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 1218–1225. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15614