ÚLCERA PÉPTICA: ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE INTERCORRÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15599Palavras-chave:
Úlcera péptica. Intercorrências. Tratamento cirúrgico. Acompanhamento clínico. Gestão de úlcera.Resumo
Introdução: A úlcera péptica representa uma condição comum que afeta o revestimento do estômago e do duodeno, frequentemente causada por infecção por Helicobacter pylori ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Esta condição pode levar a complicações graves como hemorragia, perfuração e obstrução gástrica. O acompanhamento clínico e o tratamento cirúrgico dessas intercorrências são essenciais para evitar a progressão da doença e garantir a recuperação adequada dos pacientes. Objetivo: Analisar as práticas atuais no acompanhamento clínico e nas abordagens cirúrgicas para o manejo das intercorrências associadas à úlcera péptica, com foco nas intervenções mais eficazes e nas atualizações recentes na gestão dessa condição. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática seguindo o checklist PRISMA. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Web of Science. Utilizou-se os seguintes descritores: "úlcera péptica", "intercorrências", "tratamento cirúrgico", "acompanhamento clínico" e "gestão de úlcera". Incluíram-se artigos publicados nos últimos 10 anos e excluíram-se estudos não revisados por pares, artigos fora do escopo da temática e documentos não disponíveis em texto completo. Resultados: A revisão revelou que o tratamento clínico da úlcera péptica frequentemente envolve o uso de inibidores da bomba de prótons e antibióticos para erradicar o H. pylori. Em caso de intercorrências, como perfuração ou hemorragia, a intervenção cirúrgica tornou-se menos frequente devido aos avanços nas técnicas endoscópicas. As estratégias cirúrgicas, quando necessárias, focaram na correção de complicações e na prevenção de recidivas, com abordagens minimamente invasivas mostrando benefícios. Conclusão: A análise confirmou que a combinação de tratamento clínico eficaz e uma abordagem cirúrgica apropriada para intercorrências é crucial para o manejo da úlcera péptica. A evolução das técnicas endoscópicas e a melhoria dos protocolos de tratamento têm contribuído para melhores desfechos clínicos. A gestão integrada dessas abordagens é vital para a recuperação e para a redução das complicações associadas à úlcera péptica.
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