FATORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES NA GRAVIDEZ DE MULHERES COM CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15580Palavras-chave:
Cardiopatias congênitas. Gravidez. Complicações cardiovasculares. Risco cardiovascular. Gestação em cardiopatas.Resumo
Introdução: As mulheres com cardiopatias congênitas enfrentam riscos elevados durante a gravidez, devido às complexidades e desafios associados à sua condição cardíaca pré-existente. As alterações fisiológicas da gravidez, incluindo o aumento do volume sanguíneo e a carga adicional sobre o sistema cardiovascular, podem agravar a função cardíaca comprometida e levar a complicações graves. Estas pacientes estão sujeitas a uma gama de complicações, como insuficiência cardíaca, arritmias e hipertensão pulmonar, que podem impactar negativamente tanto a saúde materna quanto fetal. Objetivo: Examinar os fatores de risco e as complicações cardiovasculares associadas à gravidez em mulheres com cardiopatias congênitas, com o intuito de compreender melhor os desafios enfrentados por essas pacientes e identificar práticas recomendadas para o manejo eficaz. Metodologia: A metodologia adotada baseou-se no checklist PRISMA e incluiu a pesquisa em bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando cinco descritores: "cardiopatias congênitas", "gravidez", "complicações cardiovasculares", "risco cardiovascular", e "gestação em cardiopatas". Os critérios de inclusão foram: artigos que abordam gestantes com cardiopatias congênitas, publicações dos últimos dez anos, e estudos que descrevem complicações cardiovasculares específicas. Os critérios de exclusão foram: artigos focados em cardiopatias adquiridas, estudos não publicados em inglês, e pesquisas que não abordam o contexto da gravidez. Resultados: Os resultados destacaram que as mulheres com cardiopatias congênitas têm um risco significativamente aumentado de complicações durante a gravidez, incluindo a exacerbação dos sintomas da doença cardíaca, a necessidade de intervenção cirúrgica e o aumento das taxas de mortalidade materna e fetal. A análise revelou que a presença de cardiopatias complexas, como a comunicação interauricular e a coarctação da aorta, está associada a maiores desafios durante a gestação. Além disso, a gestão apropriada dessas complicações frequentemente requer uma equipe multidisciplinar para otimizar o manejo e o acompanhamento da paciente. Conclusão: A revisão evidenciou que o manejo de gravidez em mulheres com cardiopatias congênitas é multifacetado e exige uma avaliação cuidadosa dos riscos e uma abordagem personalizada. A identificação precoce de complicações e a coordenação entre especialistas são cruciais para melhorar os resultados maternos e fetais.
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