CÂNCER DE MAMA E LINFEDEMA EM MULHERES MENOPAUSADAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15550Palavras-chave:
Câncer de mama. Linfedema. Menopausa. Tratamento e qualidade de vida.Resumo
Introdução: O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre mulheres, especialmente em populações menopausadas, cuja incidência aumenta com a idade. O tratamento dessa condição frequentemente envolve a mastectomia e a radioterapia, procedimentos que podem desencadear o linfedema, uma condição caracterizada pelo acúmulo de linfa nos tecidos, levando a inchaço e desconforto. Objetivo: Analisar a relação entre câncer de mama e linfedema em mulheres menopausadas, destacando as implicações clínicas, as estratégias de tratamento e a gestão da condição para melhorar a qualidade de vida dessas pacientes. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA e envolveu a busca em quatro bases de dados: PubMed, Scielo, Web of Science e a inclusão de cinco descritores principais: “câncer de mama”, “linfedema”, “menopausa”, “tratamento” e “qualidade de vida”. Artigos publicados nos últimos 10 anos foram revisados para garantir a inclusão das pesquisas mais recentes e relevantes. Foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: estudos que abordaram mulheres menopausadas com câncer de mama e linfedema, artigos que discutiram estratégias de manejo e tratamento do linfedema, e pesquisas que incluíram dados clínicos ou qualitativos sobre a qualidade de vida das pacientes. Os critérios de exclusão foram: artigos não relacionados especificamente ao linfedema em mulheres menopausadas, estudos focados em outros tipos de câncer ou condições não relacionadas, e publicações com dados desatualizados ou metodologias questionáveis. Resultados: Os resultados revelaram que a incidência de linfedema em mulheres menopausadas com câncer de mama pode ser significativa, com variações dependendo dos métodos de tratamento. O manejo do linfedema envolve técnicas de drenagem linfática, uso de compressão e fisioterapia. Estudos indicaram que a intervenção precoce e o monitoramento contínuo são cruciais para minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Além disso, a pesquisa evidenciou a necessidade de abordagens integradas que combinem tratamento físico e suporte psicológico. Conclusão: Intervenções precoces e tratamentos adequados são fundamentais para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A pesquisa sugere a necessidade de mais estudos focados em métodos de tratamento e suporte emocional para otimizar o cuidado dessas pacientes.
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