COMPLICAÇÕES E MANEJO PÓS-OPERATÓRIO EM BLEFAROPLASTIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15523Palavras-chave:
Complicações. Manejo. Pós-operatório. Blefaroplasti.Resumo
Introdução: A blefaroplastia, uma das cirurgias estéticas mais comuns realizadas na atualidade, envolve a remoção de excesso de pele, gordura e, ocasionalmente, músculos das pálpebras superiores e inferiores para melhorar a aparência dos olhos e rejuvenescer a região periorbital. Embora seja amplamente segura, a blefaroplastia está associada a uma série de complicações pós-operatórias, que incluem infecções, cicatrizes anômalas, assimetrias, desconforto ocular e alterações visuais. Essas complicações, embora raras, podem comprometer significativamente os resultados estéticos e funcionais da cirurgia, tornando-se um desafio tanto para o cirurgião quanto para o paciente. A correta gestão dessas complicações, portanto, é essencial para garantir um resultado satisfatório, o que exige uma compreensão aprofundada dos fatores de risco, das técnicas de manejo e das abordagens terapêuticas disponíveis. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura foi analisar e sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre as complicações e o manejo pós-operatório em blefaroplastia, a fim de fornecer diretrizes práticas para otimizar os resultados cirúrgicos e reduzir a incidência de complicações. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science para a coleta de artigos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados incluíram "blefaroplastia", "complicações pós-operatórias", "cicatrização", "manejo pós-operatório" e "infecções oculares". Os critérios de inclusão abrangeram estudos que abordaram complicações específicas de blefaroplastia, artigos publicados em revistas revisadas por pares e estudos realizados em humanos. Foram excluídos artigos duplicados, estudos com menos de 10 pacientes e revisões que não apresentaram dados originais. Resultados: Os resultados desta revisão indicaram que as complicações mais frequentes incluíram a cicatrização anômala, desconforto ocular e secura ocular, e infecções. As evidências sugeriram que a intervenção precoce e o manejo adequado são cruciais para minimizar os impactos negativos dessas complicações. Técnicas como o uso de colírios lubrificantes, corticosteroides tópicos, e a monitorização rigorosa de sinais de infecção foram destacadas como estratégias eficazes. Conclusão: A revisão demonstrou que, embora a blefaroplastia seja um procedimento seguro, o sucesso a longo prazo depende do manejo cuidadoso das complicações pós-operatórias. A aplicação de medidas preventivas e terapêuticas adequadas é essencial para assegurar resultados estéticos e funcionais satisfatórios, conforme sustentado por diversas evidências científicas.
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