COMPLICAÇÕES E MANEJO PÓS-OPERATÓRIO EM BLEFAROPLASTIA

Autores

  • Pedro Henrique Bronzatto UFMG
  • Ana Carolina Silva Vieira Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Gabriela Vitória Rezende Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS
  • Iagor Pereira Araújo Universidade Federal de Mato Grosso
  • João Francisco Leão dos Santos Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais – FCMMG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15523

Palavras-chave:

Complicações. Manejo. Pós-operatório. Blefaroplasti.

Resumo

Introdução: A blefaroplastia, uma das cirurgias estéticas mais comuns realizadas na atualidade, envolve a remoção de excesso de pele, gordura e, ocasionalmente, músculos das pálpebras superiores e inferiores para melhorar a aparência dos olhos e rejuvenescer a região periorbital. Embora seja amplamente segura, a blefaroplastia está associada a uma série de complicações pós-operatórias, que incluem infecções, cicatrizes anômalas, assimetrias, desconforto ocular e alterações visuais. Essas complicações, embora raras, podem comprometer significativamente os resultados estéticos e funcionais da cirurgia, tornando-se um desafio tanto para o cirurgião quanto para o paciente. A correta gestão dessas complicações, portanto, é essencial para garantir um resultado satisfatório, o que exige uma compreensão aprofundada dos fatores de risco, das técnicas de manejo e das abordagens terapêuticas disponíveis. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática de literatura foi analisar e sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre as complicações e o manejo pós-operatório em blefaroplastia, a fim de fornecer diretrizes práticas para otimizar os resultados cirúrgicos e reduzir a incidência de complicações. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science para a coleta de artigos publicados nos últimos 10 anos. Os descritores utilizados incluíram "blefaroplastia", "complicações pós-operatórias", "cicatrização", "manejo pós-operatório" e "infecções oculares". Os critérios de inclusão abrangeram estudos que abordaram complicações específicas de blefaroplastia, artigos publicados em revistas revisadas por pares e estudos realizados em humanos. Foram excluídos artigos duplicados, estudos com menos de 10 pacientes e revisões que não apresentaram dados originais. Resultados: Os resultados desta revisão indicaram que as complicações mais frequentes incluíram a cicatrização anômala, desconforto ocular e secura ocular, e infecções. As evidências sugeriram que a intervenção precoce e o manejo adequado são cruciais para minimizar os impactos negativos dessas complicações. Técnicas como o uso de colírios lubrificantes, corticosteroides tópicos, e a monitorização rigorosa de sinais de infecção foram destacadas como estratégias eficazes. Conclusão: A revisão demonstrou que, embora a blefaroplastia seja um procedimento seguro, o sucesso a longo prazo depende do manejo cuidadoso das complicações pós-operatórias. A aplicação de medidas preventivas e terapêuticas adequadas é essencial para assegurar resultados estéticos e funcionais satisfatórios, conforme sustentado por diversas evidências científicas.

Biografia do Autor

Pedro Henrique Bronzatto, UFMG

Médico. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Ana Carolina Silva Vieira, Universidade Federal de Juiz de Fora

Acadêmica de medicina. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/GV).

Gabriela Vitória Rezende, Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS

Acadêmica de medicina. Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS.

Iagor Pereira Araújo, Universidade Federal de Mato Grosso

Médico. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

João Francisco Leão dos Santos, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais – FCMMG

Acadêmico de medicina. Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais – FCMMG.

Downloads

Publicado

2024-09-02

Como Citar

Bronzatto, P. H., Vieira, A. C. S., Rezende, G. V., Araújo, I. P., & Santos, J. F. L. dos. (2024). COMPLICAÇÕES E MANEJO PÓS-OPERATÓRIO EM BLEFAROPLASTIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 80–93. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15523