ADOECIMENTO MENTAL NA POPULAÇÃO MASCULINA: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Autores

  • Paloma Alves de Morais Centro Universitário Santa Maria
  • Macerlane de Lira Silva Centro Universitário Santa Maria
  • Ocilma Barros de Quental Centro Universitário Santa Maria
  • Geane Silva Oliveira Centro Universitário Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15509

Palavras-chave:

Adoecimento mental. População masculina. Saúde mental. Homem.

Resumo

Introdução: A saúde mental masculina é frequentemente negligenciada, influenciada por fatores culturais e sociais que reforçam a ideia de que os homens devem ser fortes e invulneráveis. Essa masculinidade tradicional contribui para a baixa procura por serviços de saúde e para o subdiagnóstico de transtornos mentais. Objetivo: Conhecer, por meio da literatura, a prevalência e os fatores associados ao adoecimento mental na população masculina. Metodologia: este estudo é uma revisão integrativa da literatura, na qual se baseia na questão norteadora: “Quais os impactos a saúde que o uso de cigarros eletrônicos pode causar?”. No qual a seleção dos artigos a busca foi realizada através da BVS por meio das bases de dados indexadas LILACS, MEDLINE e BDEN. Com base nos descritores cadastrados no DeSC: “adoecimento mental”, “população masculina” e “saúde mental e homem”. Combinados com o operador booleano “AND”. Foram adotados os critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram excluídos: teses, monografias, dissertações e trabalhos que não estavam em acordo com a temática. Resultados e Discussão: Os artigos analisados indicam uma prevalência significativa de transtornos mentais em homens, embora esses sejam frequentemente subdiagnosticados. A discrepância entre a menor prevalência de diagnósticos formais de depressão e a alta incidência de suicídios entre homens sugere um subdiagnóstico, possivelmente devido à dificuldade dos homens em reconhecer e expressar sofrimento emocional. O modelo tradicional de masculinidade, que desencoraja a expressão de vulnerabilidade, contribui para comportamentos autodestrutivos, como abuso de substâncias e violência, além de dificultar a busca por ajuda. Essa "crise silenciosa" da saúde mental masculina reflete a pressão social para que os homens mantenham uma aparência de controle, dificultando o acesso a tratamentos adequados. Conclusão: É necessário desafiar estereótipos de masculinidade e promover a expressão emocional para melhorar o acesso dos homens ao tratamento e suporte psicológico adequados.

Biografia do Autor

Paloma Alves de Morais, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda de enfermagem, Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Macerlane de Lira Silva, Centro Universitário Santa Maria

Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB. Enfermeiro, mestre em Saúde Coletiva pela UNISANTOS.

Ocilma Barros de Quental, Centro Universitário Santa Maria

Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB. Doutora, Ciências da Saúde.

Geane Silva Oliveira, Centro Universitário Santa Maria

Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB. Enfermeira formada pela UFPB, João Pessoa, PB.

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Publicado

2024-09-11

Como Citar

Morais, P. A. de, Silva, M. de L., Quental, O. B. de, & Oliveira, G. S. (2024). ADOECIMENTO MENTAL NA POPULAÇÃO MASCULINA: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 1633–1641. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15509