ADOECIMENTO MENTAL NA POPULAÇÃO MASCULINA: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15509Palavras-chave:
Adoecimento mental. População masculina. Saúde mental. Homem.Resumo
Introdução: A saúde mental masculina é frequentemente negligenciada, influenciada por fatores culturais e sociais que reforçam a ideia de que os homens devem ser fortes e invulneráveis. Essa masculinidade tradicional contribui para a baixa procura por serviços de saúde e para o subdiagnóstico de transtornos mentais. Objetivo: Conhecer, por meio da literatura, a prevalência e os fatores associados ao adoecimento mental na população masculina. Metodologia: este estudo é uma revisão integrativa da literatura, na qual se baseia na questão norteadora: “Quais os impactos a saúde que o uso de cigarros eletrônicos pode causar?”. No qual a seleção dos artigos a busca foi realizada através da BVS por meio das bases de dados indexadas LILACS, MEDLINE e BDEN. Com base nos descritores cadastrados no DeSC: “adoecimento mental”, “população masculina” e “saúde mental e homem”. Combinados com o operador booleano “AND”. Foram adotados os critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram excluídos: teses, monografias, dissertações e trabalhos que não estavam em acordo com a temática. Resultados e Discussão: Os artigos analisados indicam uma prevalência significativa de transtornos mentais em homens, embora esses sejam frequentemente subdiagnosticados. A discrepância entre a menor prevalência de diagnósticos formais de depressão e a alta incidência de suicídios entre homens sugere um subdiagnóstico, possivelmente devido à dificuldade dos homens em reconhecer e expressar sofrimento emocional. O modelo tradicional de masculinidade, que desencoraja a expressão de vulnerabilidade, contribui para comportamentos autodestrutivos, como abuso de substâncias e violência, além de dificultar a busca por ajuda. Essa "crise silenciosa" da saúde mental masculina reflete a pressão social para que os homens mantenham uma aparência de controle, dificultando o acesso a tratamentos adequados. Conclusão: É necessário desafiar estereótipos de masculinidade e promover a expressão emocional para melhorar o acesso dos homens ao tratamento e suporte psicológico adequados.
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