PRÉ-ECLÂMPSIA E DOENÇA DE PLACENTA: REPERCUSSÕES CLÍNICAS

Autores

  • Tatielle Caroline Silva Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
  • Isis de Miranda Noronha Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga
  • Ana Gabriella Sousa Silva Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos-IMEPAC
  • Mariana Superbi Ferreira Barros Faminas
  • Dayane Louise Cabral de Melo Faculdade de Minas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15453

Palavras-chave:

Pré-eclampsia. Doença. Placenta. Repercussões clínicas.

Resumo

Introdução:A pré-eclâmpsia e as doenças de placenta representam graves complicações obstétricas, com impactos profundos na saúde materna e fetal. A pré-eclâmpsia, caracterizada por hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação, surge como um dos principais fatores de risco para a morbidade e mortalidade materna e perinatal. Essas condições resultam de uma complexa interação entre fatores imunológicos, genéticos e ambientais, culminando em disfunção endotelial e inflamação sistêmica. As consequências dessas complicações incluem restrição de crescimento intrauterino, parto prematuro e aumento do risco de doenças cardiovasculares a longo prazo para a mãe. A identificação precoce e o manejo adequado dessas condições são fundamentais para melhorar os desfechos materno-fetais.Objetivo:O objetivo da presente revisão sistemática foi investigar as evidências científicas mais recentes sobre as repercussões clínicas da pré-eclâmpsia e das doenças de placenta, focando nas estratégias de prevenção, manejo clínico e impactos a longo prazo.Metodologia:Para conduzir esta revisão, foi utilizado o checklist PRISMA como guia para seleção e análise dos estudos. As bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science foram exploradas, utilizando os seguintes descritores: "pré-eclâmpsia", "doença de placenta", "complicações neonatais", "risco cardiovascular" e "manejo clínico". Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, que abordassem aspectos clínicos e preventivos da pré-eclâmpsia, estudos realizados em humanos e artigos disponíveis em texto completo. Excluíram-se estudos com amostras menores que 50 participantes, revisões não sistemáticas e artigos não disponíveis em inglês ou português. Resultados:A análise dos estudos revelou que o uso de aspirina em baixas doses e a suplementação de cálcio são eficazes na redução da incidência de pré-eclâmpsia em gestantes de alto risco. Além disso, os resultados destacaram o impacto a longo prazo da condição, com aumento significativo do risco de hipertensão crônica e doenças cardiovasculares em mulheres que tiveram pré-eclâmpsia. A gestão multidisciplinar e o acompanhamento prolongado foram apontados como fundamentais para mitigar esses riscos. Conclusão: A revisão concluiu que a pré-eclâmpsia e as doenças de placenta exigem uma abordagem preventiva e terapêutica abrangente, com foco na identificação precoce e no manejo adequado dos fatores de risco. A implementação de estratégias preventivas, aliada ao acompanhamento contínuo, pode melhorar significativamente os desfechos materno-fetais e reduzir as complicações a longo prazo, sublinhando a importância de um seguimento clínico prolongado.

Biografia do Autor

Tatielle Caroline Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 

Médica. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri  - UFVJM.

Isis de Miranda Noronha, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga

Médica. Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga – FADIP.

Ana Gabriella Sousa Silva, Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos-IMEPAC

Médica. Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos-IMEPAC.

Mariana Superbi Ferreira Barros, Faminas

Médico. Faculdade de Minas - Faminas BH.

Dayane Louise Cabral de Melo, Faculdade de Minas

Médica. Faculdade de Minas - Belo Horizonte / Faminas-BH.

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

Silva, T. C., Noronha, I. de M., Silva, A. G. S., Barros, M. S. F., & Melo, D. L. C. de. (2024). PRÉ-ECLÂMPSIA E DOENÇA DE PLACENTA: REPERCUSSÕES CLÍNICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(8), 3913–3924. https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15453