SÍNDROME DE LI-FRAUMENI: UMA VISÃO GERAL SOBRE PREDISPOSIÇÃO AO CÂNCER E ESTRATÉGIAS DE MANEJO

Autores

  • Isabela Innecco Areas Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Laura Ricardo Fraga Universidade Presidente Antônio Carlos
  • Alessandra Santos Pedrosa Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Victor Drumond Pardini Alhais Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Ana Beatriz Valdivino Cordeiro Faculdade CET
  • Jordana Glauce Pereira de Lucena Centro Universitário Facisa
  • João Marcos Costa Quintela Suprema
  • Amanda Miguel Santos Multivix
  • João Raphael Calil Lemos Araújo IMEPAC
  • Marcio Antonio Souza Peichinho Filho Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC
  • Débora Leal Pinheiro Universidade de Gurupi - UNIRG
  • Hialeson Johnatan de Souza Duarte Faculdade de Medicina de Olinda

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15441

Palavras-chave:

Síndrome de Li-Fraumeni. Câncer. Oncologia.

Resumo

A síndrome de Li-Fraumeni (LFS) é uma condição hereditária rara com uma alta predisposição para o desenvolvimento de múltiplos tipos de câncer ao longo da vida, muitas vezes começando na infância. Esta síndrome é causada predominantemente por mutações no gene TP53, que codifica a proteína p53, essencial para a regulação do ciclo celular e a resposta ao estresse celular. A deficiência na função da proteína p53 leva a uma perda da vigilância celular, resultando em uma predisposição aumentada para diversos cânceres, incluindo sarcomas, câncer de mama, leucemias e tumores cerebrais. A identificação da LFS é baseada em critérios clínicos e confirma-se por testes genéticos, o que pode ser desafiador devido à variabilidade na apresentação clínica e sobreposição com outras síndromes genéticas. O manejo da síndrome envolve uma vigilância rigorosa e contínua para a detecção precoce de cânceres, bem como o aconselhamento genético para orientar pacientes e suas famílias sobre os riscos e as estratégias de monitoramento. Avanços na pesquisa genética têm ampliado a compreensão dos mecanismos moleculares da LFS e melhorado os critérios diagnósticos e as abordagens terapêuticas. Apesar das dificuldades no diagnóstico e manejo, a combinação de estratégias de monitoramento precoce e intervenções personalizadas pode melhorar significativamente o prognóstico e a qualidade de vida dos indivíduos afetados pela síndrome de Li-Fraumeni.

Biografia do Autor

Isabela Innecco Areas, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Médica pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Laura Ricardo Fraga, Universidade Presidente Antônio Carlos

Acadêmica de Medicina Universidade Presidente Antônio Carlos.

Alessandra Santos Pedrosa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Médica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Victor Drumond Pardini Alhais, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Acadêmico de Medicina. Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Ana Beatriz Valdivino Cordeiro, Faculdade CET

Acadêmica de Medicina Faculdade CET.

Jordana Glauce Pereira de Lucena, Centro Universitário Facisa

Médica pelo Centro Universitário Facisa.

João Marcos Costa Quintela, Suprema

Médico pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora / Suprema.

Amanda Miguel Santos, Multivix

Acadêmica de Medicina. Multivix Vitória.

João Raphael Calil Lemos Araújo, IMEPAC

Médico pelo IMEPAC Centro Universitário.

Marcio Antonio Souza Peichinho Filho, Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC

Médico pelo Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC.

Débora Leal Pinheiro, Universidade de Gurupi - UNIRG

Acadêmica de Medicina. Universidade de Gurupi - UNIRG.

Hialeson Johnatan de Souza Duarte, Faculdade de Medicina de Olinda

Médico pela Faculdade de Medicina de Olinda (FMO).

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

Areas, I. I., Fraga, L. R., Pedrosa, A. S., Alhais, V. D. P., Cordeiro, A. B. V., Lucena, J. G. P. de, … Duarte, H. J. de S. (2024). SÍNDROME DE LI-FRAUMENI: UMA VISÃO GERAL SOBRE PREDISPOSIÇÃO AO CÂNCER E ESTRATÉGIAS DE MANEJO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(8), 3936–3941. https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15441