A INFLUÊNCIA DAS PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS NA PRESSÃO ARTERIAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15358Palavras-chave:
Contracepção. Métodos contraceptivos. Hipertensão.Resumo
A hipertensão arterial, uma condição multifatorial e principal fator de risco para doenças cardiovasculares, é prevalente em uma parte significativa da população global. O uso de anticoncepcionais orais, amplamente adotado por mulheres em idade reprodutiva, tem sido associado ao aumento do risco de hipertensão. Este estudo investigou a relação entre o uso de anticoncepcionais orais combinados (COCs) e a hipertensão arterial por meio de uma revisão integrativa da literatura, incluindo 11 artigos publicados entre 2004 e 2024 nas bases Scielo e PubMed. Os resultados mostram que o uso prolongado de COCs, especialmente aqueles com etinilestradiol, está ligado a elevações significativas na pressão arterial, com aumentos médios de 14,2 mmHg na pressão sistólica e 8,5 mmHg na diastólica. Após a interrupção do uso, a pressão arterial retornou aos níveis normais em três meses. Além disso, o uso de COCs aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, especialmente em mulheres predispostas à hipertensão. Conclui-se que a escolha do método contraceptivo deve ser cuidadosa, considerando alternativas como a pílula de progestogênio (POP) para mulheres com risco elevado de hipertensão.
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