TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS PARA REPARO DE FRATURA ORBITAL

Autores

  • Maria Eduarda Guedes Soares IDOMED
  • Julliana Vieira Pereira Centro Universitário Serra dos Órgãos
  • Maria Eduarda Evangelista Resende Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Felix Pereira de Freitas Junior Faculdade Atenas Sete Lagoas
  • Luciana Auad Guimarães Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15301

Palavras-chave:

Técnicas. Fratura orbital. Reparo de fratura orbital. Minimamente Invasivas.

Resumo

Introdução O tema das técnicas minimamente invasivas para o reparo de fraturas orbitais é de crescente interesse no campo da cirurgia oftalmológica e maxilofacial. Essas técnicas representam uma evolução significativa em relação aos métodos tradicionais, oferecendo vantagens consideráveis em termos de menor trauma cirúrgico e recuperação mais rápida.. A minimização do trauma tecidual e a redução das complicações pós-operatórias são aspectos centrais que têm impulsionado a adoção dessas técnicas na prática clínica.Objetivo A revisão sistemática de literatura visou analisar e sintetizar os dados disponíveis sobre a eficácia e segurança das técnicas minimamente invasivas para o reparo de fraturas orbitais, avaliando suas vantagens comparativas em relação aos métodos tradicionais. O objetivo foi fornecer uma visão abrangente sobre os avanços, benefícios e desafios associados a essas técnicas, com base nas evidências científicas mais recentes.Metodologia Para a revisão sistemática, utilizou-se o checklist PRISMA, abrangendo a pesquisa em bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "técnicas minimamente invasivas", "reparo de fratura orbital", "cirurgia endoscópica", "fixação interna" e "recuperação pós-operatória". Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos que abordaram o uso de técnicas minimamente invasivas para o tratamento de fraturas orbitais.Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos e experimentais que demonstraram resultados de eficácia das técnicas, publicações revisadas por pares e relatórios que incluíram dados sobre a recuperação pós-operatória. Os critérios de exclusão incluíram: estudos que não forneciam dados quantitativos, pesquisas realizadas fora do escopo temporal estabelecido e artigos que não abordaram especificamente fraturas orbitais .Resultados Os resultados indicaram que as técnicas minimamente invasivas, como a endoscopia e a fixação interna com placas e parafusos, proporcionaram uma redução significativa no trauma cirúrgico e na ocorrência de complicações, como infecções e deformidades estéticas. Os estudos destacaram uma recuperação mais rápida e uma menor necessidade de manejo da dor pós-operatória. A precisão na visualização e no alinhamento dos fragmentos ósseos contribuiu para resultados funcionais e estéticos superiores. Conclusão A revisão sistemática evidenciou que as técnicas minimamente invasivas para o reparo de fraturas orbitais oferecem benefícios substanciais em comparação com os métodos tradicionais. Com menor trauma cirúrgico, menor risco de complicações e uma recuperação mais eficiente, essas técnicas representam um avanço significativo na cirurgia orbital. A eficácia das abordagens minimamente invasivas e a redução das complicações associadas são aspectos que corroboram a adoção crescente dessas técnicas na prática clínica, refletindo uma tendência positiva no tratamento de fraturas orbitais.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Guedes Soares, IDOMED

Acadêmica de Medicina. IDOMED – Alagoinhas.

Julliana Vieira Pereira, Centro Universitário Serra dos Órgãos

Acadêmica de medicina. Centro Universitário Serra dos Órgãos -  Unifeso.

Maria Eduarda Evangelista Resende, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Médica. Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais – FCMMG.

Felix Pereira de Freitas Junior, Faculdade Atenas Sete Lagoas

Acadêmico de medicina. Faculdade Atenas Sete Lagoas -  UNIATENAS.

Luciana Auad Guimarães, Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS

Médica. Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS- BH

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Publicado

2024-08-16

Como Citar

Soares, M. E. G., Pereira, J. V., Resende, M. E. E., Freitas Junior, F. P. de, & Guimarães, L. A. (2024). TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS PARA REPARO DE FRATURA ORBITAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(8), 1978–1989. https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15301