TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS PARA REPARO DE FRATURA ORBITAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15301Palavras-chave:
Técnicas. Fratura orbital. Reparo de fratura orbital. Minimamente Invasivas.Resumo
Introdução O tema das técnicas minimamente invasivas para o reparo de fraturas orbitais é de crescente interesse no campo da cirurgia oftalmológica e maxilofacial. Essas técnicas representam uma evolução significativa em relação aos métodos tradicionais, oferecendo vantagens consideráveis em termos de menor trauma cirúrgico e recuperação mais rápida.. A minimização do trauma tecidual e a redução das complicações pós-operatórias são aspectos centrais que têm impulsionado a adoção dessas técnicas na prática clínica.Objetivo A revisão sistemática de literatura visou analisar e sintetizar os dados disponíveis sobre a eficácia e segurança das técnicas minimamente invasivas para o reparo de fraturas orbitais, avaliando suas vantagens comparativas em relação aos métodos tradicionais. O objetivo foi fornecer uma visão abrangente sobre os avanços, benefícios e desafios associados a essas técnicas, com base nas evidências científicas mais recentes.Metodologia Para a revisão sistemática, utilizou-se o checklist PRISMA, abrangendo a pesquisa em bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "técnicas minimamente invasivas", "reparo de fratura orbital", "cirurgia endoscópica", "fixação interna" e "recuperação pós-operatória". Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos que abordaram o uso de técnicas minimamente invasivas para o tratamento de fraturas orbitais.Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos e experimentais que demonstraram resultados de eficácia das técnicas, publicações revisadas por pares e relatórios que incluíram dados sobre a recuperação pós-operatória. Os critérios de exclusão incluíram: estudos que não forneciam dados quantitativos, pesquisas realizadas fora do escopo temporal estabelecido e artigos que não abordaram especificamente fraturas orbitais .Resultados Os resultados indicaram que as técnicas minimamente invasivas, como a endoscopia e a fixação interna com placas e parafusos, proporcionaram uma redução significativa no trauma cirúrgico e na ocorrência de complicações, como infecções e deformidades estéticas. Os estudos destacaram uma recuperação mais rápida e uma menor necessidade de manejo da dor pós-operatória. A precisão na visualização e no alinhamento dos fragmentos ósseos contribuiu para resultados funcionais e estéticos superiores. Conclusão A revisão sistemática evidenciou que as técnicas minimamente invasivas para o reparo de fraturas orbitais oferecem benefícios substanciais em comparação com os métodos tradicionais. Com menor trauma cirúrgico, menor risco de complicações e uma recuperação mais eficiente, essas técnicas representam um avanço significativo na cirurgia orbital. A eficácia das abordagens minimamente invasivas e a redução das complicações associadas são aspectos que corroboram a adoção crescente dessas técnicas na prática clínica, refletindo uma tendência positiva no tratamento de fraturas orbitais.
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