ACROMEGALIA E DOENÇAS CARDIOVASCULARES: RISCOS, ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E NECESSIDADE CIRÚRGICA

Autores

  • Raphael Silva Azevedo Universidade Federal de Lavras – UFLA
  • Pauline Christina Campos Martins Ferreira Universidade Federal de Ouro Preto
  • Diana Freire Pego Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga
  • André Luís Campos Louredo Pereira Universidade de Itaúna - UIT
  • Nayron Arthur Correia Farias Universidade Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15267

Palavras-chave:

Acromegalia. Doenças cardiovasculares. Riscos. Prevenção. Cirurgia.

Resumo

Introdução A acromegalia é uma desordem endócrina crônica, geralmente causada por um adenoma hipofisário que resulta na produção excessiva de hormônio do crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1). Esta condição é frequentemente associada a várias complicações cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial, hipertrofia ventricular e cardiomiopatia.. Compreender a relação entre acromegalia e doenças cardiovasculares é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento, incluindo intervenções farmacológicas, radioterapia e cirurgia. Objetivo A revisão sistemática de literatura teve como objetivo avaliar os riscos cardiovasculares associados à acromegalia, identificar estratégias de prevenção eficazes e analisar a necessidade de intervenções cirúrgicas no manejo da condição. Metodologia Foi utilizada a metodologia baseada no checklist PRISMA para realizar a revisão. Foram consultadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados incluíram "acromegalia", "doenças cardiovasculares", "hipertrofia ventricular", "cardiomiopatia" e "tratamento cirúrgico". A pesquisa focou em artigos publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos e experimentais sobre acromegalia e complicações cardiovasculares, artigos revisados por pares e pesquisas que apresentaram dados quantitativos ou qualitativos relevantes. Os critérios de exclusão abrangeram: estudos com foco em condições não relacionadas à acromegalia, artigos não revisados por pares e pesquisas de fontes não científicas. Resultados Os resultados destacaram que a acromegalia está fortemente associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão e cardiomiopatia. O tratamento farmacológico, incluindo análogos da somatostatina e antagonistas dos receptores de GH, demonstrou ser eficaz na redução dos níveis de hormônio do crescimento e IGF-1, contribuindo para a mitigação dos riscos cardiovasculares. A intervenção cirúrgica, especialmente a remoção do adenoma hipofisário, mostrou-se uma abordagem efetiva para controlar a acromegalia e melhorar a função cardiovascular. A radioterapia, embora útil em alguns casos, pode levar a complicações a longo prazo que exigem monitoramento contínuo. Conclusão A revisão sistemática evidenciou a importância de um manejo integrado da acromegalia e suas complicações cardiovasculares. O tratamento deve incluir uma combinação de terapias farmacológicas, intervenções cirúrgicas e estratégias de prevenção para minimizar os riscos e melhorar a saúde cardiovascular dos pacientes. A abordagem multidisciplinar é crucial para otimizar os resultados clínicos e proporcionar um suporte abrangente aos pacientes com acromegalia.

Biografia do Autor

Raphael Silva Azevedo, Universidade Federal de Lavras – UFLA

Médico. Universidade Federal de Lavras – UFLA.

Pauline Christina Campos Martins Ferreira, Universidade Federal de Ouro Preto

Médica. Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP.

Diana Freire Pego, Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga

Médica. AFYA - Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga.

André Luís Campos Louredo Pereira, Universidade de Itaúna - UIT

Médico. Universidade de Itaúna - UIT.

Nayron Arthur Correia Farias, Universidade Iguaçu

Médico. Universidade Iguaçu - Itaperuna - Campus V-UNIG.

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Publicado

2024-08-15

Como Citar

Azevedo, R. S., Ferreira, P. C. C. M., Pego, D. F., Pereira, A. L. C. L., & Farias, N. A. C. (2024). ACROMEGALIA E DOENÇAS CARDIOVASCULARES: RISCOS, ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E NECESSIDADE CIRÚRGICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(8), 1852–1864. https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15267