DEPRESSÃO EM IDOSOS COM ALZHEIMER AVANÇADO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15266Palavras-chave:
Depressão em idosos. Alzheimer avançado. Transtornos afetivos. Demência avançada e intervenções terapêuticas.Resumo
Introdução: A depressão em idosos com Alzheimer avançado é um tema de crescente relevância devido à complexidade e ao impacto significativo dessa condição sobre a qualidade de vida dos pacientes. O Alzheimer avançado é caracterizado por uma deterioração cognitiva severa, onde o indivíduo perde progressivamente a capacidade de realizar atividades diárias e de se reconhecer no ambiente. Quando associada à depressão, essa condição pode exacerbar os sintomas do Alzheimer, como confusão, agitação e isolamento social, tornando a gestão e o tratamento mais desafiadores. Objetivo: Analisar as evidências disponíveis sobre a prevalência, os sintomas e as abordagens terapêuticas para a depressão em idosos com Alzheimer avançado, com foco nas implicações para a prática clínica e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Metodologia: A metodologia foi baseada no checklist PRISMA, que orientou a seleção e a análise dos estudos incluídos. Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando os seguintes descritores: “depressão em idosos”, “Alzheimer avançado”, “transtornos afetivos”, “demência avançada” e “intervenções terapêuticas”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos focados em idosos com Alzheimer avançado e que apresentassem dados sobre a prevalência e tratamento da depressão. Foram excluídos artigos que não tratavam especificamente da interação entre depressão e Alzheimer avançado, estudos fora do escopo temporal definido e trabalhos com amostras não representativas da população alvo. Resultados: Os estudos revisados indicaram que a depressão é prevalente em idosos com Alzheimer avançado e tende a agravar os sintomas da demência, resultando em uma deterioração mais rápida da função cognitiva e da capacidade funcional. As intervenções incluíram tratamentos farmacológicos, como antidepressivos, e abordagens psicossociais, que mostraram alguma eficácia na redução dos sintomas depressivos e na melhora da qualidade de vida. Conclusão: A depressão em idosos com Alzheimer avançado é uma condição crítica que requer uma abordagem integrada para otimizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida. A combinação de tratamentos farmacológicos e psicossociais mostrou ser promissora, embora a eficácia varie de acordo com o perfil individual do paciente.
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