CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS E CIRÚRGICAS ASSOCIADAS AO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM IAM PRÉVIO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15265Palavras-chave:
Infarto do miocárdio. Risco cardiovascular. Revascularização miocárdica. Medicação pós-infarto e prevenção secundária.Resumo
Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma condição médica crítica e uma das principais causas de mortalidade global. Pacientes que sofreram um IAM prévio enfrentam um risco cardiovascular significativamente elevado, exigindo uma gestão clínica e cirúrgica rigorosa para prevenir novos eventos cardiovasculares. O manejo desses pacientes inclui a otimização dos fatores de risco, como hipertensão, diabetes e dislipidemia, além da adesão a medicamentos como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), betabloqueadores, estatinas e antiplaquetários. Intervenções cirúrgicas, como a revascularização miocárdica, são frequentemente necessárias, dependendo da extensão da doença coronariana e da condição clínica do paciente. Objetivo: Avaliar as considerações clínicas e cirúrgicas associadas ao risco cardiovascular em pacientes com IAM prévio, proporcionando uma visão abrangente das estratégias de manejo mais eficazes. Metodologia: A metodologia desta revisão foi baseada no checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "infarto do miocárdio", "risco cardiovascular", "revascularização miocárdica", "medicação pós-infarto" e "prevenção secundária". Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, escritos em inglês ou português, que abordassem intervenções clínicas ou cirúrgicas em pacientes com IAM prévio. Critérios de inclusão incluíram estudos randomizados controlados, coortes prospectivas e revisões sistemáticas. Critérios de exclusão envolveram artigos de opinião, estudos com menos de 50 participantes e pesquisas realizadas fora do contexto hospitalar. Resultados: Os resultados desta revisão indicaram que o manejo clínico rigoroso, incluindo o uso de estatinas, IECA e betabloqueadores, reduziu significativamente a mortalidade e a recorrência de eventos cardiovasculares. Intervenções cirúrgicas mostraram benefícios claros em pacientes com múltiplas lesões coronarianas e disfunção ventricular esquerda. No entanto, a escolha entre angioplastia e CRM deve ser individualizada, considerando a anatomia coronariana e a condição geral do paciente. Conclusão: A adesão ao tratamento medicamentoso, a modificação do estilo de vida e a seleção criteriosa de intervenções cirúrgicas são cruciais para minimizar o risco cardiovascular e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Monitorização contínua e avaliações periódicas são essenciais para ajustar o tratamento conforme a evolução clínica, destacando a importância de uma abordagem personalizada e abrangente na prevenção secundária de eventos cardíacos.
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