IMPACTOS DO CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NA MICROBIOTA INTESTINAL ASSOCIADOS AOS SINTOMAS DEPRESSIVOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15207Palavras-chave:
Alimentos ultraprocessados. Estilo de vida ativo. Microbiota intestinal. Neurotransmissores. Sintomas depressivos.Resumo
A depressão é um transtorno psiquiátrico comum que pode acometer os indivíduos em qualquer fase da vida, ao passo que a alimentação e um estilo de vida ativo são estratégias de cuidados preventivos para evitar essa patologia, pois para que o metabolismo cerebral funcione corretamente é necessário a ingestão de macro, micronutrientes e a prática de exercícios físicos. Os alimentos ultraprocessados (AUP), são um risco à saúde mental, pois proporcionam uma dieta inflamatória, de modo que seu consumo está associado a doenças crônicas não transmissíveis. O objetivo dessa revisão bibliográfica narrativa da literatura, foi investigar os impactos do consumo de AUP na microbiota intestinal associados aos sintomas depressivos, por meio de um levantamento na literatura entre os anos de 2018 e 2023 nas bases de dados CAPES, Google Acadêmico, Lilacs, PubMed e Scielo. Vinte e oito artigos corresponderam ao objetivo. Os artigos de resultado evidenciaram que os AUP alteram a diversidade e composição da microbiota intestinal; elevam o crescimento de microrganismos responsáveis por processos inflamatórios e dificultam a oferta de fibras para a produção dos ácidos graxos de cadeia curta pelas bactérias da microbiota intestinal, responsáveis pela produção de neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e noradrenalina que estão envolvidos na depressão.
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