ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE MENINGITE INFANTIL NO CENTRO-OESTE BRASILEIRO DE 2018 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15159Palavras-chave:
Criança. Epidemiologia. Meningite.Resumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da meningite infantil na região do Centro-Oeste brasileiro. Método: Estudo epidemiológico baseado em dados secundários do SINAN/DATASUS. Foram analisadas notificações de meningite infantil entre 2018 e 2022, com indivíduos na faixa etária de 0 a 14 anos, na região Centro-Oeste, com uso de diversas variáveis. Resultados: Durante o período analisado, houve 1.094 casos de meningite infantil na região Centro-Oeste do Brasil, com 585 (53,47%) ocorrendo em crianças pardas. Nacionalmente, a maioria dos casos envolveu crianças brancas, totalizando 50,54% das notificações. Além disso, os casos predominam no sexo masculino, com 60,42% na região Centro-Oeste e 58,30% a nível nacional. A faixa etária mais afetada foi <1 ano, com 472 casos na região. Os óbitos por meningite foram frequentes na região Centro-Oeste com 97 casos. Conclusão: Destaca-se a discrepância na incidência de meningite não especificada (MNE) em relação às demais, refletindo a dificuldade diagnóstica enfrentada pelo sistema de saúde, possivelmente devido à falta de utilização de meios adequados e exames mais específicos. A meningite possui um alto potencial epidêmico, sendo necessário um olhar mais atento com investimentos em políticas públicas e educação em saúde, visando diminuir as altas taxas de óbitos presentes.
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