DOENÇAS OBSTÉTRICAS E COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS NEONATAIS: ESTRATÉGIAS DE MANEJO CLÍNICO PARA MELHORES RESULTADOS FETAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14963Palavras-chave:
Doenças obstétricas. Complicações respiratórias neonatais. Gestão clínica. Resultados fetais. Revisão sistemática.Resumo
Doenças Obstétricas e Complicações Respiratórias Neonatais são questões clínicas complexas que demandam estratégias eficazes para garantir melhores resultados fetais. A inter-relação entre condições maternas como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, e complicações respiratórias neonatais como síndrome do desconforto respiratório (SDR) e hipertensão pulmonar persistente (HPP) tem sido objeto de estudo intensivo na literatura científica. Estas condições podem afetar adversamente o desenvolvimento fetal e neonatal, resultando em morbidade significativa e até mesmo mortalidade neonatal. Objetivo: Investigar as melhores práticas de manejo clínico para doenças obstétricas que minimizem as complicações respiratórias neonatais, visando melhorar os desfechos fetais. Metodologia: A revisão seguiu as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram consultadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando os descritores: "obstetric diseases", "neonatal respiratory complications", "clinical management", "fetal outcomes", "systematic review". Critérios de inclusão envolveram estudos publicados nos últimos 10 anos, focados em estratégias de manejo clínico de doenças obstétricas e suas correlações com complicações respiratórias neonatais. Critérios de exclusão foram estudos não disponíveis integralmente, relatos de caso e estudos com amostras pequenas não representativas. Resultados: A análise dos estudos revelou que estratégias como controle rigoroso da glicemia materna em casos de diabetes gestacional e manejo precoce da pré-eclâmpsia podem reduzir incidências de SDR e HPP. Além disso, intervenções como administração antenatal de corticosteroides mostraram-se eficazes na prevenção de complicações respiratórias neonatais associadas a doenças obstétricas. Conclusão: Estratégias de manejo clínico adequadas para doenças obstétricas podem significativamente melhorar os resultados fetais ao reduzir as complicações respiratórias neonatais. A implementação precoce de intervenções baseadas em evidências é crucial para mitigar os riscos associados a essas condições maternas e melhorar a saúde neonatal.
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