MORTALIDADE INFANTIL EM MENORES DE CINCO ANOS NO PARANÁ: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUÊNCIA DA PROMOÇÃO À SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14910Palavras-chave:
Mortalidade Infantil. Mortalidade Evitável. Atenção Primária.Resumo
Objetivos: Analisar epidemiologicamente a influência da redução das ações de promoção à saúde na atenção primária, influenciando na mortalidade infantil em menores de cinco anos no estado do Paraná, durante 2018-2022. Métodos: Este estudo, do tipo série temporal, utilizou dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS) de 2018 a 2022, focando em crianças menores de cinco anos que faleceram devido a causas evitáveis pela redução de ações relacionadas a promoção à saúde vinculadas a ações afirmativas na área da atenção primária no estado do Paraná. Resultados: No período analisado, o Paraná foi o estado do Sul com maior número de mortes em menores de cinco anos por causas evitáveis, devido à redução de ações de promoção a saúde na atenção primária. Esta dentre as causas de morte evitáveis é a segunda mais frequente. A macrorregional noroeste tem a maior taxa de mortalidade infantil e o ano com maior taxa foi em 2022. O principal fator foi por causas externas, sendo mais comum por inalação do conteúdo gástrico, a faixa etária mais acometida, foi entre 1 a 4 anos. Sexo masculino é o mais prevalente no geral. Conclusão: A variação nas taxas de mortalidade ressalta a importância de estratégias adaptadas às necessidades locais, incluindo promoção da saúde, imunização e cuidados emergenciais. Monitorar continuamente as tendências e ajustar políticas são fundamentais para melhorar os resultados em saúde infantil, evidenciando a influência positiva de políticas públicas alinhadas ao SUS.
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