MUSEU SACACA COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS DO AMAPÁ

Resumo

O presente Material Pedagógico (Revista Pedagógica) intitulado “MUSEU SACACA COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS DO AMAPÁ” foi produzido pelo prof. Dr. Fernando da Costa Ribeiro, para ser trabalhado como conteúdo na Disciplina Educação do Campo, no Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amapá – UEAP, do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR.

A AMAZÔNIA é um outro continente, gigantesca em tamanho, muito rica em sociobiodiversidade e variedades de espécies, quanto em histórias nascidas nas mais diferentes culturas. Nesse contexto as Populações Tradicionais tem um significado relevante quando se fala de Educação do/no Campo.

O bioma Amazônia, que abrange 9 países americanos, especialmente o Brasil, recentemente adquiriu importância especial em nível global. A necessidade de enfrentar o aquecimento global internacionalmente aumenta a obrigação de preservar as condições ambientais das florestas tropicais e especialmente da maior delas, a Amazônia. Assim, o papel das populações tradicionais é necessário e imprescindível nesse processo de conscientização.

A Amazônia não é um espaço vazio, mas é habitada por povos indígenas, ribeirinhos, castanheiros, extrativistas dentre outros, com cultura própria intimamente ligada à manutenção de suas condições ambientais.

Fonte: Registro Fotográfico do Pesquisador, 2013.

A tensão entre o meio ambiente, os direitos dos povos da Amazônia, com destaque as populações tradicionais e as políticas de desenvolvimento econômico, com consequências globais que extrapolam as fronteiras brasileiras, traz como consequência a tensão entre soberania nacional e interesses internacionais. Esta situação não pode ser ignorada e deve ser objeto de estudo e discussão na Disciplina Educação do/no Campo e demais componentes curriculares.

A Revista apresenta a Amazônia Amapaense representada através de réplicas das casas dos ribeirinhos, castanheiros, etnias indígenas locais, casa das parteiras da floresta, casa de farinha, o regatão etc., como patrimônio histórico das populações tradicionais presentes no Museu Sacaca.

Esse material educativo propõe um debate a respeito da tensão entre os interesses das populações tradicionais em preservar os seus ecossistemas e a exploração irracional feita pelos interesses internacionais, com reflexões que irão lançar luz sobre um tema complexo e de difícil solução, que é a preservação da Amazônia.

A criação da Revista surgiu da necessidade de trazer ao debate a importância do patrimônio histórico das populações tradicionais do Estado do Amapá, presentes no museu Sacaca, e representadas nas réplicas das casas dos ribeirinhos, castanheiros, dos índios, etc.

O propósito da Revista é buscar o desenvolvimento e a conscientização desse tema nas escolas, universidades, entidades governamentais e não governamentais, na vida cotidiana entre grupos de pessoas, nas comunidades e por toda sociedade, se contrapondo aos interesses escusos do capital estrangeiro.

Prof. Dr. Fernando da Costa Ribeiro