DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EM OTITE EXTERNA EM CÃES FREQUENTADORES DE BANHO E TOSA

Autores

  • Gilton César Sousa Junior UNINASSAU
  • Rafael Augusto Gomes UNINASSAU

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14220

Palavras-chave:

Inflamação auricular. Caninos. Leveduras. Umidade.

Resumo

A otite é uma inflamação que ocorre no tecido mole do meato auditivo externo, que acomete o pavilhão auricular até a parede externa da membrana timpânica. A pesquisa se deu no período de março de 2024 em um pet shop que realiza banho e tosa, localizado no município de Cacoal, RO. Foram realizados swabs auriculares de 31 cães de diferentes raças, idade e sem predileção por sexo, ou seja, machos ou fêmeas. Os cães foram identificados quanto ao tipo de pelagem (curta ou longa), sendo 77% dos animais apresentando pelagem longa e 23% apresentando pelagem curta e anatomia dos pavilhões auriculares (pendulares ou eretos), onde 94% dos animais apresentaram formato pendular e apenas 6% formatos ereto. Os resultados citológicos mostraram que 33% condutos auditivos apresentado somente bactérias e 41% apresentam Malassezia Sp e 26% apresentam bactérias e leveduras. Mediante aos resultados, foi observado que os animais frequentadores de banho e tosa, apresentavam em seus condutos auditivos fungos, bactérias; a pelagem longa e as orelhas pendulares contribuem para diminuição da aeração auricular, favorecendo umidade e aumento de temperatura onde a microflora se prolifera de forma desordenada culminando em inflamação, gerando assim sinais de coceira, dor, secreção e odor característicos de otite externa. A citologia foi uma ferramenta auxiliar importante para a identificação dos microrganismos causadores das otites.

Biografia do Autor

Gilton César Sousa Junior, UNINASSAU

Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU, Cacoal.

Rafael Augusto Gomes, UNINASSAU

Professor do Curso de Medicina Veterinária a UNINASSAU, Cacoal.

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Publicado

2024-05-22

Como Citar

Sousa Junior, G. C., & Gomes, R. A. (2024). DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO EM OTITE EXTERNA EM CÃES FREQUENTADORES DE BANHO E TOSA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(5), 4216–4225. https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14220