EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO BISFENOL A EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO ABRANGENTE

Autores

  • Gláucia Jaccoud de Oliveira Melo Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Lívia de Sousa Oliveira Macedo Instituto Federal do Piauí
  • Marttem Costa de Santana Universidade Federal do Piauí
  • Pamella Hagnes Lima Gadelha Centro Universitário São Lucas
  • Larissa Abussafi Miranda Faculdade de Ciências Médicas do Pará
  • Sabrina Aparecida Cordova Gomes Universidade Nove de Julho
  • Nicole Aparecida dos Santos Populin Centro Universitário Barão de Mauá
  • Letícia Mayra Prates Centro Universitário Barão de Mauá
  • Yasmin Justino Centro Universitário Barão de Mauá
  • Lara Bianca Cardoso Pereira Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.13885

Palavras-chave:

Bisfenol A. Crianças. Exposição.

Resumo

A exposição ao bisfenol A (BPA) tem sido uma preocupação crescente devido aos seus potenciais efeitos adversos na saúde, especialmente em crianças. Esta revisão abrangente teve como objetivo avaliar os efeitos da exposição ao BPA em crianças, abordando aspectos biológicos, mecanismos de ação, vias de exposição, níveis de exposição populacional e estratégias de mitigação. A busca sistemática identificou 15 estudos relevantes, que abordaram uma variedade de desfechos relacionados aos efeitos do BPA em crianças. Os resultados indicaram que a exposição ao BPA está associada a uma série de efeitos biológicos adversos, incluindo distúrbios endócrinos, metabólicos, neurocomportamentais e imunológicos. Os mecanismos de ação do BPA envolvem a ativação de receptores estrogênicos e não estrogênicos, resultando em desregulação hormonal, danos celulares e estresse oxidativo. As principais vias de exposição ao BPA em crianças são a ingestão de alimentos e líquidos contaminados por embalagens plásticas e a exposição a produtos de consumo cotidiano. Estudos de biomonitoramento mostraram que a maioria das crianças apresenta níveis detectáveis de BPA na urina, refletindo uma exposição generalizada. Estratégias de mitigação, como a redução do uso de plásticos contendo BPA e a melhoria da rotulagem de produtos, foram propostas para reduzir a exposição das crianças a esse composto. No entanto, ainda há lacunas no conhecimento, destacando a necessidade de pesquisas adicionais para entender melhor os efeitos a longo prazo da exposição ao BPA em crianças e desenvolver estratégias eficazes de prevenção. Em conclusão, a exposição ao BPA representa um desafio significativo para a saúde infantil, e a implementação de políticas de saúde pública e intervenções eficazes é crucial para proteger as crianças contra os efeitos adversos desse composto.

Biografia do Autor

Gláucia Jaccoud de Oliveira Melo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Lívia de Sousa Oliveira Macedo, Instituto Federal do Piauí

Instituto Federal do Piauí.

Marttem Costa de Santana, Universidade Federal do Piauí

Universidade Federal do Piauí.

Pamella Hagnes Lima Gadelha, Centro Universitário São Lucas

Centro Universitário São Lucas.

Larissa Abussafi Miranda, Faculdade de Ciências Médicas do Pará

Faculdade de Ciências Médicas do Pará.

Sabrina Aparecida Cordova Gomes, Universidade Nove de Julho

Universidade Nove de Julho.

Nicole Aparecida dos Santos Populin, Centro Universitário Barão de Mauá

Centro Universitário Barão de Mauá.

Letícia Mayra Prates, Centro Universitário Barão de Mauá

Centro Universitário Barão de Mauá.

Yasmin Justino, Centro Universitário Barão de Mauá

Centro Universitário Barão de Mauá.

Lara Bianca Cardoso Pereira, Universidade Estadual do Maranhão

Universidade Estadual do Maranhão.

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Publicado

2024-07-05

Como Citar

Melo, G. J. de O., Macedo, L. de S. O., Santana, M. C. de, Gadelha, P. H. L., Miranda, L. A., Gomes, S. A. C., … Pereira, L. B. C. (2024). EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AO BISFENOL A EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO ABRANGENTE. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(7), 867–875. https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.13885