A PREVALÊNCIA DE SEQUELAS APÓS INFECÇÃO DA COVID-19 NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA

Autores

  • Alice Santiago de Resende Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Anna Marcella Neves Dias Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Antônio Guido da Silva Neto Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Danielle Cristina Zimmermann Franco Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • João Victor Maciel do Vale Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • José Augusto Ferreira Souto de Souza Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Laura Franco Urso Beraldo Moraes Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Nathália Barbosa do Espiríto Santo Mendes Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Sebastião José de Almeida Júnior Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13491

Palavras-chave:

COVID-19. Fator de risco. Complicações. Sequelas. Vacinação.

Resumo

Introdução: Com mais de 37 milhões de casos confirmados no Brasil, o SARS-CoV-2, ou também conhecido como COVID-19, tornou-se responsável por um dos maiores problemas sanitários do Século XXI, com uma alta taxa de transmissibilidade, além de clínica e gravidade variada de acordo com diversos fatores, como comorbidades prévias e/ou idade avançada. Ademais, foi observado que mesmo após o término da infecção, que ocorre em média no prazo de 14 dias, parte daqueles que haviam contraído o vírus permaneciam ou desenvolviam algum tipo de sequela, como dificuldade respiratória, tromboembolismo pulmonar, transtornos psicológicos, ageusia, mialgia torácica e fadiga, ficando esse quadro conhecido como COVID longo. Objetivos: Analisar a prevalência de sequelas pós-infecção da COVID-19 no município de Juiz de Fora, relacionar com fatores de riscos e com a vacinação. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 138 indivíduos maiores de 18 anos residentes do município Juiz de Fora. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário online a respeito da ocorrência de sequelas pós-Covid-19. Resultados: Foram encontradas sequelas e pelo menos uma delas em 74% dos pacientes do estudo, sendo as mais relevantes: cansaço/fadiga (35,5%), queda de cabelo (34,78%) e dificuldade de linguagem, raciocínio ou memória (31,88%). As variáveis faixa etária, presença de fatores de risco, sexo, raça e status vacinal versus a manifestação de sintomas duradouros foram analisadas quanto à associação com sintomas de COVID prolongado e não foram encontradas associações estatisticamente significativas. Conclusão: Concluiu-se que o COVID longo teve alta prevalência nos infectados de Juiz de Fora. Pode-se inferir que os sintomas diferem muito quando em período agudo ou longo da doença e não foi encontrada uma associação entre fatores de risco para a COVID grave e a prevalência de sequelas, assim como não há associação de prevalência destas e o processo de vacinação.

Biografia do Autor

Alice Santiago de Resende, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Anna Marcella Neves Dias, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Antônio Guido da Silva Neto, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Danielle Cristina Zimmermann Franco, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

João Victor Maciel do Vale, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

José Augusto Ferreira Souto de Souza, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Laura Franco Urso Beraldo Moraes, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Nathália Barbosa do Espiríto Santo Mendes, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Sebastião José de Almeida Júnior, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2024-05-10

Como Citar

Resende, A. S. de, Dias, A. M. N., Silva Neto, A. G. da, Franco, D. C. Z., Vale, J. V. M. do, Souza, J. A. F. S. de, … Almeida Júnior, S. J. de. (2024). A PREVALÊNCIA DE SEQUELAS APÓS INFECÇÃO DA COVID-19 NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(5), 1994–2009. https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13491