ANÁLISE DA PREVALÊNCIA E DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO HEMORRÁGICO NO HOSPITAL REGIONAL DE BARBACENA (FHEMIG)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13236Palavras-chave:
Acidente vascular cerebral hemorrágico. Estudo de prevalência. Prognóstico.Resumo
Objetivo: O trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência do AVE hemorrágico e sua correlação com dados sociodemográficos, clínicos e seus fatores de risco, em pacientes atendidos no Hospital Regional de Barbacena Dr. José Américo (HRBJA), que atende Barbacena e a macrorregião centro-sul. Material e método: Trata-se de um estudo observacional, transversal, de caráter descritivo, baseado em informações contidas em prontuários eletrônicos do HRBJA, de paciente acometidos com AVE no ano de 2019. Foram colhidos 394 prontuários, sendo 215 portadores de AVE isquêmico e 179 relacionados ao AVE hemorrágico. As variáveis colhidas pelos autores foram: tipo de AVE hemorrágico, sexo, idade, padrão motor, escala de Glasgow, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), uso de anticoagulante, tabagismo e AVE prévio, todas relacionados ao prognóstico do paciente (alta, óbito e transferência). Resultados: O prognóstico favorável está relacionado ao tipo subaracnóideo, sexo feminino, idade menor que 60 anos, padrão motor sem alteração, escala de Glasgow leve, ausência de HAS, ausência de DM, não usuários de anticoagulante, não tabagistas e sem histórico de AVE prévio. Conclusão: Os pacientes identificados com AVE hemorrágico apresentavam maior prevalência de sexo masculino, idade menor que 60 anos e hipertensão arterial sistêmica. Além disso, o subtipo de AVE hemorrágico mais prevalente observado foi a hemorragia subaracnóide. O melhor prognóstico avaliado como alta hospitalar associou-se com sexo feminino, alteração leve na Escala de Coma de Glasgow e nenhuma alteração do padrão sensitivo-motor.
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