NARRATIVAS DE RESISTÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DAS PROFESSORAS NEGRAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE GURUPI-TO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13233Palavras-chave:
Educação. Empoderamento. Racismo. Resistência. Vivências escolares.Resumo
O presente artigo tem como objetivo, apresentar as vivências das professoras negras, dando visibilidade às trajetórias pessoais e profissionais, trazendo suas narrativas como processo de valorização educacional e social. Sendo assim, a natureza da pesquisa é qualitativa e os instrumentos de produção de dados foram: um questionário respondido pelas professoras que aderiram à pesquisa e, em seguida, entrevistas realizadas com quatro professoras negras. Os dados produzidos são analisados à luz da análise de conteúdo de Laurence Bardin (1977). Tendo em vista que os resultados, por meio das falas das professoras negras, indicam que a trajetória pessoal e profissional é marcada pelo silenciamento, enfrentamento, falta de condições financeiras, diferenças raciais e biológicas e estranhamento da presença da mesma nos espaços. Assim, observa-se que as barreiras enfrentadas durante o percurso da trajetória, por meio de situações difíceis desde a infância até a vida adulta, contribuem para a existência de marcas com impacto e influência ao longo da vida das professoras negras.
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