ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO EM RELAÇÃO COM A SÍFILIS CONGÊNITA NAS REGIÕES DO BRASIL: UMA RELAÇÃO ENTRE O PRÉ NATAL E A TRANSMISSÃO DA DOENÇA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i1.12916Palavras-chave:
Epidemiologia. Sífilis. Pré-natal. Gestação.Resumo
A sífilis é uma doença infecciosa, sistêmica, causada pelo Treponema pallidum, com sua principal via de transmissão o contato sexual. Quando uma gestante (SG) é infectada e não é tratada de forma adequada, ela pode transmitir essa doença para o feto verticalmente por via placentária ou por contato direto com a lesão durante o parto, fato que conhecemos por sífilis congênita (SC). Objetivo: Analisar os diagnósticos de Sífilis durante a gestação com o número de casos notificados de Sífilis Congênita nas regiões brasileiras e do estado do Paraná, a fim de avaliar o período de contágio, realização do pré-natal e desfecho da doença. Métodos: Estudo epidemiológico que foi obtido a partir da plataforma online DATASUS. Resultados: Os resultados obtidos mostram uma diminuição dos casos de sífilis gestacional e de sífilis congênita do período de 2018 até 2021 nas regiões brasileiras, no entanto, concomitantemente houve uma diminuição de realizações de pré-natal e acompanhamento das gestantes, e por consequência queda do número de notificações. Sendo as regiões com maiores diagnósticos, tanto de SC quanto de SG as mais populosas e as com maiores índices de acompanhamento pré-natal. Conclusões: A sífilis durante a gestação e a SC, ainda que com uma decrescente nos últimos anos, permanecem com alta prevalência no Brasil, mesmo sendo passíveis de prevenção. Com relação à transmissão vertical, o acompanhamento pré-natal é essencial na tentativa de diagnosticar precocemente a doença, tratar de forma adequada e precoce e prevenir a transmissão vertical.
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