QUEIMADURAS EM CRIANÇAS: ATUALIZAÇÕES NO MANEJO CLÍNICO-CIRÚRGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i1.12814Palavras-chave:
Queimaduras. Crianças. Prevenção. Acidentes.Resumo
As lesões causadas por queimaduras representam uma significativa fonte de morbimortalidade na população infantojuvenil, sendo classificadas como a terceira principal causa de morte acidental em todas as faixas etárias. O Ministério da Saúde do Brasil registra aproximadamente um milhão de novos casos anualmente. Objetivou-se elencar as variáveis associadas às intercorrências dos incidentes, bem como analisar atualizações no manejo clínico-cirúrgico dos pacientes. Trata-se de revisão integrativa de literatura, nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), ScienceDirect e SciELO. As lesões perfazem predomínio de desencadeamento no ambiente doméstico, afetando crianças expostas a fontes de calor e líquidos aquecidos. A abordagem terapêutica atualizada é personalizada, envolvendo resfriamento, analgesia, balneoterapia, desbridamento e, em casos mais graves, a utilização de enxertos de pele parcial e total. Terapias avançadas, como terapia celular e engenharia de tecidos, estão sendo exploradas para otimizar a regeneração cutânea. O emprego de curativos estéreis e a aplicação criteriosa de antibióticos tópicos são imperativos, visto que a infecção figura como uma das principais complicações possíveis. A prevenção assume papel crucial, visando evitar a exposição infantil a situações de risco, cujas consequências podem resultar em limitações funcionais e possíveis sequelas psicológicas.
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