HEMANGIOMA INFANTIL: UMA REVISÃO DOS ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS, CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12636Palavras-chave:
Hemangioma. Hemangioma Infantil. Crianças. Dermatologia.Resumo
O hemangioma infantil (HI) é o tumor benigno de tecidos moles mais comum na infância, afetando 1 a 2% dos recém-nascidos e 10 a 12% dos bebês no primeiro ano de vida. É mais frequente em meninas e em bebês prematuros. Há um maior risco de hemangioma em crianças cujas mães passaram por biópsia de vilo coriônico durante a gravidez. O hemangioma da infância geralmente não é visível clinicamente no nascimento, no entanto, após o surgimento da lesão inicial, o crescimento é rápido, com mais de 90% dos hemangiomas tornando-se visíveis até o final do primeiro mês de vida. O diagnóstico, na maioria dos casos, é feito clinicamente, podendo necessitar de exames adicionais. Os tratamentos para hemangiomas podem ser cirúrgicos ou clínicos. Na abordagem clínica, medicamentos locais ou sistêmicos são utilizados, sendo os corticoesteróides e o alfa-Interferon os mais comuns. Já o tratamento cirúrgico deve ser realizado com cuidado, priorizando não causar sequelas maiores do que a involução natural do hemangioma.
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