AVALIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL COMO REQUISITO PARA GARANTIA DA QUALIDADE EM UM LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR

Autores

  • Nina Rocha Dutra Fundação São Francisco Xavier
  • Izabel Laíza de Oliveira Costa Bispo Faculdade Pio XII
  • Afrânio Côgo Destefani Faculdade Pio XII

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12621

Palavras-chave:

RT-PCR. Amplicons. Contaminação ambiental. Garantia da qualidade.

Resumo

Os laboratórios clínicos de análises moleculares são grandes aliados nas práticas de saúde, principalmente no mundo atual pós-pandemia de COVID-19, participando da assistência não só ao diagnóstico como também ao acompanhamento do estado de saúde dos indivíduos. Nesses laboratórios desenvolvem-se metodologias de análise primordialmente de ácidos nucleicos e, dentre essas, a reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) tem grande destaque por sua enorme versatilidade, sensibilidade e especificidade. Porém, possui um importante ponto de fragilidade: a facilidade com que pode sofrer contaminações com produtos de amplificação (“amplicons”) de reações anteriores realizadas no mesmo espaço ambiental, ou ainda com material genético proveniente de outras amostras, calibradores e controles. A presença indesejada dessas moléculas de DNA/RNA tem grande potencial para impactar negativamente em todo um workflow de trabalho no laboratório de Biologia Molecular e, portanto, deve ser corretamente monitorada e protocolos para evitar que aconteça devem fazer parte das boas práticas de funcionamento desse tipo de atividade. Diante disso, o presente trabalho terá como objetivo principal demonstrar a importância da implementação de um controle de contaminação ambiental periódico em todo o workflow técnico de um laboratório de Biologia Molecular (LBM).

Biografia do Autor

Nina Rocha Dutra, Fundação São Francisco Xavier

Farmacêutica Bioquímica pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais. Mestre em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Especialista em Análises Clínicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais. Especialista em Biologia Molecular e Genética Laboratorial pela Faculdade Pio XII, Cariacica, Espírito Santo. Responsável Técnica Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Márcio Cunha, Fundação São Francisco Xavier, Ipatinga, Minas Gerais. http://lattes.cnpq.br/0736837605452273.

Izabel Laíza de Oliveira Costa Bispo, Faculdade Pio XII

Biomédica pela Faculdade Multivix, Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior e Gestão pela Faculdade Multivix, Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo e em Gestão Hospitalar e Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade Estratego, Belém, Pará. Especialista em Biologia Molecular e Genética Laboratorial pela Faculdade Pio XII, Cariacica, Espírito Santo. Analista de Laboratório Biologia Molecular Central Sorológica de Vitória. http://lattes.cnpq.br/2083982737721304.

Afrânio Côgo Destefani, Faculdade Pio XII

Farmacêutico pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Espírito Santo. Mestre e Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Especialista em Biologia Celular e Citologia Clínica pela Universidade Federal do Espírito Santo. Especialista em Bioquímica pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Espírito Santo. Docente da Faculdade Pio XII, Cariacica, Espírito Santo e da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Espírito Santo.  http://lattes.cnpq.br/3484043118107703. 

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Publicado

2023-12-15

Como Citar

Dutra, N. R., Bispo, I. L. de O. C., & Destefani, A. C. (2023). AVALIAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL COMO REQUISITO PARA GARANTIA DA QUALIDADE EM UM LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(11), 3419–3431. https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12621