USO DE OPIOIDES NO TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA E A FARMACOGENÔMICA NO CONTROLE DA DOR E REDUÇÃO DE RISCO A DEPENDÊNCIA

Autores

  • Júlia de Araujo e Silva Castilho Universidade Iguaçu
  • Alcione Silva de Carvalho Universidade Iguaçu

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12556

Palavras-chave:

Dor crônica. Opioides. Dependência. Farmacogenômica.

Resumo

O número de pacientes que relatam dor com possível risco de cronificação levou a um aumento significativo de consultas, sendo seguido com isso de um acréscimo na prevalência da dor crônica nas últimas décadas. Para o diagnóstico, é fundamental que haja uma avaliação da dor para um melhor entendimento e para que tenha um tratamento adequado para cada paciente. Sendo assim, existem alguns métodos capazes de ajudar nessa avaliação, como por exemplo, a Escala Visual Analógica (EVA) ou Escala Visual numérica (EVN), onde é possível ter uma noção aproximada da intensidade da dor sentida pelo paciente. O ópio é uma substância extraída da planta Papaver Somniferum, alcaloide, que possui capacidade de analgesia e sedação, utilizado em casos em que outras classes farmacológicas não apresentam resultado de alívio nos sintomas. A dor crônica é tratada seguindo a Escada Analgésica da Organização Mundial da Saúde, onde as classes de medicamentos analgésicos são utilizadas de acordo com a intensidade. Os receptores nos quais os opioides se ligam são chamados de Mi, Capa e Delta. Cada um deles possui suas características especificas com o princípio ativo na qual se ligam. Os opioides, majoritariamente, quando administrados indevidamente ou por um tempo prolongado, podem causar riscos ao indivíduo, como tolerância e dependência. Uma área da ciência que pode ajudar a personalizar o tratamento médico, tornando o mais assertivo e preciso é a farmacogenômica. Essa área da ciência estuda como a variação genética de um indivíduo afeta sua resposta a medicamentos. Com a compreensão, como os genes de um paciente afetam a metabolização de diferentes medicamentos, pode auxiliar nos dados sobre a eficácia e à tolerância daquele individuo a determinado opioide, tornando o tratamento mais eficaz. Este trabalho teve como estratégia de pesquisa a busca em plataformas como Scielo, Google Acadêmico e PubMed tendo como critérios de inclusão a data de publicação com pesquisas feitas no período de 2020 até 2023, sendo selecionados aqueles que possuíam assunto relacionado ao tema e com publicação mais recente. O objetivo desse trabalho é analisar a eficácia e riscos do uso de opioides no tratamento da dor crônica e como a farmacogenômica pode oferecer uma nova abordagem mais personalizada e precisa para o tratamento da dor crônica, potencializando a eficácia dos medicamentos prescritos e minimizando riscos e efeitos colaterais. Com o avanço dessa ciência, espera-se uma revolução na forma como os tratamentos médicos são prescritos e administrados.

Biografia do Autor

Júlia de Araujo e Silva Castilho, Universidade Iguaçu

Acadêmica do curso de farmácia, Universidade Iguaçu. 

Alcione Silva de Carvalho, Universidade Iguaçu

Orientadora do curso de farmácia, Universidade Iguaçu.

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Publicado

2023-12-14

Como Citar

Castilho, J. de A. e S., & Carvalho, A. S. de. (2023). USO DE OPIOIDES NO TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA E A FARMACOGENÔMICA NO CONTROLE DA DOR E REDUÇÃO DE RISCO A DEPENDÊNCIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(11), 3212–3231. https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12556