SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE IDOSOS ATENDIDOS NO CENTRO DE SAÚDE DURANTE PANDEMIA POR COVID-19 NA CIDADE DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i1.12062Palavras-chave:
Insegurança alimentar. Segurança alimentar. Idosos. Covid-19. Nutrição.Resumo
Introdução: A infecção pelo novo Coronavírus atingiu proporções alarmantes com milhões de casos registrados e fatores de risco que podem levar a gravidade, um deles é o envelhecimento com suas peculiaridades fisiológicas e orgânicas, além de suas enfermidades que maximiza a inflamação sistêmica, os deixando vulneráveis a doenças infectocontagiosas (DIAS et al., 2020). Os idosos com insegurança alimentar apresentam maiores complicações de suas doenças crônicas e piora do estado nutricional (SOUZA e MARÍN-LEÓN, 2013), sendo necessário medir a segurança alimentar dos mesmos para que os resultados possam contribuir para o desenvolvimento de programas de saúde e promovam alimentação adequada para a população idosa vulnerável. Objetivo: Foi descrever os aspectos da segurança alimentar e nutricional de idosos atendidos num centro de saúde. Método: Elaborou se um estudo transversal com idosos (≥ 60 anos), de ambos os sexos, com prontuários ativos no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia “José Ermírio de Moraes”, onde realizou se um levantamento dos idosos que estavam agendados para consultas com as geriatras nos meses de fevereiro, março e abril de 2020, os quais foram contactados por telefone para a entrevista. Para obtenção dos dados, foram utilizados questionários contendo as variáveis sociodemográficas, renda, moradia, arranjo familiar e uma escala validada que avalia a (in)segurança alimentar e nutricional. Resultados: Segundo os dados coletados os quadros mostram como foram contabilizados as variáveis sociodemográficos de faixas etárias de anos e sexos (quadro 1). Os arranjos familiares e os números de pessoas que corresidem com os idosos, assim como os idosos que moravam sozinhos ou acompanhados (quadro 2). A renda familiar (quadro 3). Os tipos de moradias e a mudança temporária dos idosos no período de entrevista (quadro 4). Para (in)segurança alimentar foram analisadas as respostas de acordo com as perguntas da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (quadro 5). Conclusão: A população apresentou em maior prevalência as seguintes características: sexo feminino, faixa etária de 80-89, moradia própria, corresidentes de 1 à 2 pessoas, para a renda foi a aposentadoria seguidos dos pensionistas e a Insegurança Alimentar Leve. Viu-se necessidade de obter informações detalhadas das fontes de renda e dos corresidentes do domicílio.
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