ADENOMA PITUITÁRIO: AVALIAÇÃO CLÍNICA E CONDUTA CIRÚRGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11546Palavras-chave:
Adenoma pituitário. Avaliação clínica. Conduta cirúrgica. Tratamento cirúrgico e hipófise.Resumo
O adenoma pituitário é um tumor benigno que se desenvolve na glândula pituitária, uma estrutura crucial no sistema endócrino. Esses adenomas podem causar uma variedade de sintomas, afetando a produção de hormônios e, em alguns casos, comprimindo estruturas circundantes, como o nervo óptico. A avaliação clínica e a conduta cirúrgica são abordagens fundamentais na gestão de pacientes com adenomas pituitários. A tomada de decisão precisa é vital, considerando a diversidade de apresentações clínicas e a necessidade de um tratamento personalizado. Objetivo: sintetizar e analisar a pesquisa publicada nos últimos 10 anos sobre a avaliação clínica e a conduta cirúrgica em pacientes com adenomas pituitários. Procuramos entender as abordagens diagnósticas, as estratégias cirúrgicas mais eficazes e os resultados dessas intervenções para aprimorar a compreensão e o tratamento dessa condição.Metodologia: Para realizar esta revisão sistemática, foram consultadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, em busca de estudos publicados nos últimos 10 anos. Os cinco descritores utilizados incluíram: "adenoma pituitário," "avaliação clínica," "conduta cirúrgica," "tratamento cirúrgico," e "hipófise." Os critérios de inclusão para a seleção dos estudos foram: Estudos publicados entre 2013 e 2023; Estudos relacionados à avaliação clínica e à conduta cirúrgica de adenomas pituitários; Estudos em inglês, espanhol ou português. Os critérios de exclusão abrangeram: Estudos publicados antes de 2013; Estudos não relacionados ao tema e estudos em idiomas diferentes dos mencionados. Resultados: os resultados desta revisão sistemática destacaram uma série de tópicos cruciais relacionados à avaliação clínica e à conduta cirúrgica em pacientes com adenomas pituitários. A literatura revisada abordou métodos de diagnóstico, incluindo ressonância magnética e exames hormonais para determinar o tipo e a funcionalidade do tumor. Além disso, foram discutidas diversas técnicas cirúrgicas, como a ressecção transesfenoidal endoscópica, que se mostrou eficaz na remoção de tumores pituitários. A literatura também ressaltou a importância da abordagem multidisciplinar, envolvendo endocrinologistas, neurocirurgiões e oftalmologistas, para garantir o melhor atendimento ao paciente. Conclusão: Em resumo, esta revisão sistemática destaca a complexidade da avaliação clínica e da conduta cirúrgica em casos de adenomas pituitários. O diagnóstico e tratamento preciso desses tumores são essenciais para otimizar os resultados clínicos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A literatura revisada enfatiza a necessidade de uma abordagem personalizada, levando em consideração as características individuais dos tumores e a colaboração entre especialistas de diferentes áreas. A pesquisa recente oferece uma visão abrangente sobre as estratégias de manejo e as inovações no tratamento de adenomas pituitários, fornecendo diretrizes importantes para a prática clínica atual e futura.
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