ERLIQUIOSE MONOCÍTICA CANINA: ATUALIDADES SOBRE A DOENÇA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11415Palavras-chave:
Cães. Erlichia canis. Rhipicephalus sanguineus. Riquetsiose.Resumo
O principal patógeno causador da erliquiose nos cães, é a Erlichia canis. Sua transmissão depende do vetor, Rhipicephalus sanguineus, carrapato que passa a doença para os cães através do repasto sanguíneo, pela inoculação da saliva. Ocorre em regiões de clima tropical. Essa afecção é multissistêmica, com sinais clínicos inespecíficos, o que dificulta o seu diagnóstico e tratamento de maneira precoce. Divide-se nas fases aguda, subclínica e crônica. Seu diagnóstico é baseado no histórico, anamnese, exame físico e exames complementares. O exame mais utilizado é o teste rápido dot-ELISA, porém, o exame que apresenta diagnóstico definitivo é o PCR. Um dos achados laboratoriais mais comuns é a trombocitopenia, porém deve-se diferenciar de outras doenças que também apresentam essa alteração e que são transmitidas pelo mesmo vetor. O tratamento eficaz é com antibioticoterapia e terapias de suporte que visam a remissão dos sinais clínicos. O medicamento preconizado é a doxiciclina. Não há um método totalmente eficaz de prevenção da doença ou de controle do vetor para que não haja sua propagação em grande escala. Por isso, as medidas tomadas são relacionadas ao controle do vetor, nos animais e no ambiente. São utilizados medicamentos pour on, spot on, coleiras, e as isoxazolinas. Há também, os óleos essenciais, como o de Cravo-da-Índia, para controle ambiental, como possibilidade para o futuro. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura atual sobre a doença, abordando seus principais aspectos, dentre eles, definição, etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento, prognóstico, controle e prevenção.
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