HANSENÍASE E RACISMO ESTRUTURAL: ANÁLISE DOS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL, PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11364Palavras-chave:
Hanseníase. Racismo estrutural. Determinantes sociais de saúde.Resumo
Introdução: A hanseníase é causada por um bacilo que pode ocasionar lesões cutâneas e de nervos periféricos, podendo levar a incapacidade física permanente. Objetivo: Descrever a epidemiologia dos casos de hanseníase notificados no município de Cascavel, Paraná, no período de 2008 a 2022, e discutir o racismo estrutural e os principais determinantes sociais relacionados a essa doença. Análise dos resultados e discussão: A amostra incluiu 383 casos. Houve predomínio da etnia branca em 70,76%, seguida das etnias parda (23,76%) e preta (4,96%). Verifica-se que a forma dimorfa foi a mais prevalente (44,13%), seguida das formas virchowiana (33,94%), tuberculoide (11,49%) e indeterminada (9,14%). Considerações finais: Este estudo destacou a persistência da hanseníase como um desafio de saúde pública em Cascavel, Paraná, e discutiu a influência significativa dos determinantes sociais, em especial o racismo estrutural, na prevalência da doença. É crucial adotar uma abordagem abrangente que inclua a conscientização sobre o racismo, a melhoria do acesso aos serviços de saúde e a ênfase na atenção primária.
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