A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO ACERCA DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS NA ADOLESCÊNCIA

Resumo

Os problemas psicológicos tais como ansiedade e depressão sempre estiveram frequentes na sociedade, desde o passado até os tempos atuais. A pandemia de COVID-19 iniciada no ano de 2020 certamente foi um fenômeno que gerou um cenário de instabilidade e estresse, atuando como um potencializador da incidência de transtornos psíquicos e, consequentemente, do aumento do uso de medicamentos psicotrópicos. As estimativas indicam que a pandemia afetou principalmente a saúde mental dos adolescentes, tendo em vista que este grupo já passa por um período conturbado do desenvolvimento humano. As drogas psicotrópicas usadas para quadros de sofrimento mental atuam no sistema nervoso central alterando quimicamente o funcionamento cerebral, o que resulta em mudanças de humor e comportamento. Embora sejam de grande importância e constituam as bases do tratamento farmacológico, essas substâncias apresentam efeitos adversos consideráveis, dentre eles, a dependência química e física. Diante disso, é vital que sejam utilizados de forma racional. Entretanto, a realidade vista é totalmente diferente. No Brasil, a automedicação é uma prática bastante comum, de modo que por volta de 35% dos medicamentos são obtidos pelas pessoas por conta própria. O presente estudo se trata de uma revisão da literatura que tem por objetivo mostrar a importância da informação sobre o uso dos psicotrópicos, sobretudo na adolescência. Para isso, foram feitas pesquisas nas principais bases de dados no campo da saúde – SCIELO e PubMed – e também no Google acadêmico. Por fim, a análise dos estudos reforça a importância de aumentar o nível de informação da comunidade em relação ao uso desses medicamentos em questão.