GEOPROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS CASOS DE DENGUE EM RESIDENTES DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SAMAMBAIA, DISTRITO FEDERAL, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11355Palavras-chave:
Arboviroses. Dengue. Geoprocessamento.Resumo
Objetivo: analisar a distribuição geográfica de casos confirmados de dengue em uma região administrativa do Distrito Federal no ano de 2020. Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal, seguido de uma análise espacial dos casos confirmados na região administrativa e notificados no Sinan. Organizaram- se os casos em um banco de dados por meio do programa Excel, onde incluíram-se as variáveis sociodemográficas, classificação final dos casos, critério de confirmação e evolução dos casos. O endereço completo dos pacientes também foi organizado em planilha. O geoprocessamento dos casos foi realizado por meio do software QGIS® 3.0. Resultados: revelou-se que, da totalidade de casos notificados na RA, 65,93% classificaram- se como dengue, enquanto 28,61% foram descartados e 5,46% foram inconclusivos. Observou- se que o sexo feminino foi o mais acometido (53,33%), a faixa etária com maior número de casos foi de 20 a 29 anos (21,43%), e a cor parda foram as que mais apresentaram casos prováveis de dengue e, em relação à notificação, o não preenchimento ou preenchimento inadequado dos campos foi um problema recorrente identificado. O geoprocessamento das notificações evidenciou que a distribuição de casos atingiu todo o território, mas com maior concentração na área norte da RA. Conclusão: conhecer a distribuição espacial do agravo pode direcionar as ações de controle da doença ao identificar áreas mais suscetíveis e com maior necessidade de intervenções. Relatou- se a grande quantidade de fichas de notificação preenchidas erroneamente ou de forma incompleta.
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