ANEURISMA CEREBRAL COMO COMPLICAÇÃO DE UMA COARCTAÇÃO DE AORTA NÃO TRATADA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11213Palavras-chave:
Coarctação da aorta. Aneurisma. Aneurisma cerebral. Coarctação de aorta não reparada. Complicações.Resumo
Introdução: a coarctação de aorta (CoAo) é uma malformação cardiovascular congênita que consiste em um estreitamento da aorta descendente, geralmente na região ístmica, entre a artéria subclávia esquerda e o ductus arteriosus ou seu remanescente. A CoAo causa uma obstrução ao fluxo sanguíneo sistêmico, resultando em hipertensão arterial nos membros superiores e hipoperfusão nos membros inferiores. A CoAo não tratada pode levar a complicações graves, como hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca, formação colateral de vasos, endocardite bacteriana, hemorragia intracraniana, encefalopatia hipertensiva e doença cardiovascular hipertensiva na vida adulta. Uma das complicações mais temidas é o aneurisma cerebral, que é uma dilatação anormal de uma artéria cerebral causada por uma fraqueza na parede arterial. Objetivo: avaliar os efeitos do exercício físico sobre a obesidade infantil em termos metabólicos e antropométricos. Metodologia: foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science utilizando os seguintes descritores: "coarctation of aorta," "aneurysm," "cerebral aneurysm," "unrepaired coarctation of aorta," e "complications.". Foram incluídos apenas artigos publicados nos últimos 10 anos, em inglês ou português. Foram excluídos artigos que não eram originais (revisões sistemáticas, meta-análises, editoriais), que não avaliavam os efeitos do exercício físico sobre a obesidade infantil (estudos com outras intervenções ou populações), que não apresentavam dados metabólicos ou antropométricos (estudos com outros desfechos) ou que apresentavam baixa qualidade metodológica (estudos sem grupo controle, sem randomização, sem cegamento ou sem ajuste estatístico). A busca foi realizada seguindo o checklist PRISMA. Resultados: foram selecionados 15 artigos na revisão sistemática. O exercício físico foi eficaz para reduzir o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura, a gordura corporal e a resistência à insulina em crianças obesas, comparado ao grupo controle que não realizou exercício físico ou realizou apenas intervenção educativa ou comportamental. Além disso, o exercício físico também foi eficaz para melhorar o perfil lipídico, a pressão arterial, a capacidade cardiorrespiratória, a força muscular e a qualidade de vida em crianças obesas, comparado ao grupo controle. O tipo, a intensidade, a duração e a frequência do exercício físico variaram entre os estudos, mas os mais comuns foram o exercício aeróbico de moderada a alta intensidade, realizado por 30 a 60 minutos, três a cinco vezes por semana, durante 8 a 24 semanas. Conclusão: a revisão sistemática mostrou que o exercício físico é uma intervenção efetiva e segura para o tratamento da obesidade infantil, pois promove benefícios metabólicos e antropométricos nas crianças obesas. No entanto, ainda há necessidade de mais estudos com maior rigor metodológico e padronização dos protocolos de exercício físico para determinar as melhores estratégias para cada caso.
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