ASPECTOS CLÍNICOS E PSIQUIÁTRICOS DO PACIENTE COM LINFOMA DE HODGKIN
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11172Palavras-chave:
Linfoma de Hodgkin. Aspectos clínicos. Aspectos psiquiátricos. Qualidade de vida. e intervenções.Resumo
O linfoma de Hodgkin se caracteriza pela presença de células anormais chamadas de células de Reed-Sternberg, que se multiplicam de forma descontrolada e comprometem o funcionamento dos linfonodos e outros órgãos. O linfoma de Hodgkin pode causar diversos sintomas, como febre, suores noturnos, perda de peso, coceira na pele, aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha, dor no peito, tosse, falta de ar, fadiga, anemia, entre outros. Além dos aspectos clínicos, o linfoma de Hodgkin também pode afetar a saúde mental dos pacientes, gerando impactos psicológicos e psiquiátricos. Objetivo: analisar os aspectos clínicos e psiquiátricos do paciente com linfoma de Hodgkin, bem como as possíveis intervenções para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos. Metodologia: foi utilizado o checklist PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), foram consultadas as bases de dados PubMed, Scielo, Web of Science, utilizando os seguintes descritores: "linfoma de Hodgkin", "aspectos clínicos", "aspectos psiquiátricos", "qualidade de vida" e "intervenções". Foram incluídos na revisão artigos publicados nos últimos 10 anos, que abordassem os aspectos clínicos e psiquiátricos do paciente com linfoma de Hodgkin, bem como as intervenções para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Foram excluídos da revisão artigos que não estivessem relacionados ao tema proposto, que fossem duplicados, que não estivessem disponíveis na íntegra ou que não apresentassem rigor metodológico. Resultados: Foram selecionados 15 estudos. O linfoma de Hodgkin é mais frequente em adultos jovens (15 a 35 anos) e em idosos (acima de 60 anos), sendo mais comum em homens do que em mulheres. O diagnóstico do linfoma de Hodgkin é feito por meio da biópsia dos linfonodos ou outros tecidos afetados, seguida da análise histológica e imuno-histoquímica das células tumorais. O tratamento do linfoma de Hodgkin depende do estágio da doença, da idade e das condições clínicas do paciente. As principais modalidades terapêuticas são a quimioterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea. O linfoma de Hodgkin pode causar diversos efeitos adversos decorrentes do tratamento, como náuseas, vômitos, queda de cabelo, infecções, sangramentos, infertilidade, entre outros. O linfoma de Hodgkin também pode provocar alterações emocionais nos pacientes, como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, baixa autoestima, isolamento social, entre outros. O linfoma de Hodgkin pode comprometer a qualidade de vida dos pacientes em diversos domínios, como físico, psicológico, social e espiritual. As intervenções para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com linfoma de Hodgkin envolvem o apoio psicológico, o suporte social, a educação em saúde, a promoção da atividade física, a terapia ocupacional, entre outras. Conclusão: O linfoma de Hodgkin é uma doença grave que afeta tanto os aspectos clínicos quanto os psiquiátricos dos pacientes, comprometendo a sua qualidade de vida. É importante que os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais e sintomas da doença, bem como às necessidades e demandas dos pacientes, oferecendo um tratamento adequado e um acompanhamento multidisciplinar, visando a melhoria da sobrevida e do bem-estar desses indivíduos.
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