IMPLANTE ESTENOPEICO PARA CASOS DE CERATOCONE E SÍNDROME DE URRETS-ZAVALIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10796Palavras-chave:
Ceratocone. Doenças da Íris. Oftalmologia.Resumo
O ceratocone é uma oftalmopatia caracterizada pela ectasia corneana, que em graus avançados podem levar a procedimentos cirúrgicos como o crosslinking corneano, implantação de anel de Ferrara e até mesmo ao transplante de córnea. O viés do tratamento de ceratocone são as complicações pós-cirúrgicas. Uma delas é a incidência da síndrome de Urrets-Zavalia, um quadro onde a pupila fica dilatada fixamente. Ao longo dos anos, o advento de novas tecnologias e estudos sólidos permitiram que novos dispositivos fossem criados no intuito de solucionar problemas oculares relacionados ou não com o ceratocone. Dentre esses, o implante estenopeico com a técnica de pinhole surge como alternativa para a terapêutica. Logo, esta revisão narrativa de literatura reuniu artigos publicados na base de dados PUBMED e informações de diversos livros da oftalmologia no intuito de elucidar o implante estenopeico e sua indicação para casos de ceratocone e síndrome de Urrets-Zavalia. Por fim, concluiu-se que o implante estenopeico consiste na inserção de um dispositivo cirúrgico com um pequeno orifício central capaz de corrigir aberrações corneanas, como é o caso de pacientes com ceratocone. Sugere-se que quadros onde exista um aumento significativo do diâmetro pupilar também podem obter melhora, como ocorre na síndrome de Urrets-Zavalia.
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