A RAINHA GINGA E A VIRILIZAÇÃO DO GÊNERO FEMININO EM RELAÇÃO AO PODER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10733Palavras-chave:
Empoderamento feminino. Gênero e poder. História e literatura. Jinga de Angola. José Eduardo Agualusa.Resumo
A rainha Ginga marcou a história da Angola do século XVII, especialmente por ser o principal símbolo de resistência contra o colonialismo português. Muitas histórias e lendas foram criadas a seu respeito, foi sem dúvida uma das maiores estrategistas de batalha da história e uma eximia negociadora. A rainha Ginga exalava poder e virilidade, independente de seu gênero e sendo uma mulher à frente de seu tempo. Njinga Mbandi, como também era conhecida, defendeu o seu país e os seus ideais até sua morte em 1663, quando possuía 82 anos de idade. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é apresentar um breve relato a respeito da rainha ginga e da virilização do gênero feminino em relação ao poder durante o seu reinado, o qual influenciou nas lutas futuras do povo e da mulher negra. Para tanto, será realizada uma revisão da literatura, por meio de um levantamento em obras de literatura e história, bem como artigos científicos publicados na internet a respeito desta temática. Foi possível concluir que os reflexos dos atos da rainha Ginga ainda se encontram muito presente nos dias atuais, tanto na história de luta do povo negro, como na história e evolução dos direitos das mulheres, sendo que, as mulheres angolanas possuem nos dias atuais uma considerável independência social, elas estão presentes no governo, na polícia, no exército, nos setores públicos e privados da vida e da economia do país, sendo a rainha Ginga, um modelo de liderança, luta e força para as mulheres angolanas de todas as gerações.
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