REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: O DISCURSO DOS PROFESSORES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10713Palavras-chave:
Linguagem. Educação. Juventudes e Ensino Médio.Resumo
A linguagem como distintivo do homem no mundo sempre esteve entre as grandes questões da educação, especialmente no que tange à formação das futuras gerações, como instrumento objetivo de um discurso que legitima ou como reconhecimento de uma subjetividade que simboliza o meio em que vive a partir do imaginário interno. Desde o logos criador representado no discurso mitológico até a técnica moderna da virtualidade, o desenvolvimento histórico necessita da compreensão humana para significar a realidade. E neste movimento existencial, a linguagem ora aparece como phármakon que dialoga, ora impõe conceitos universais que impedem o questionamento. A proposta deste artigo é recuperar o lugar do jovem no diálogo que emerge no interior da escola à luz da compreensão do logos que é apropriação em Heidegger. Partindo de uma releitura bibliográfica que apresenta o discurso humano como meio de explicação do mundo e do homem, a partir da racionalidade, busco ouvir professores do Ensino Médio sobre a existência. Com a pergunta: Quem é o jovem e quais os desafios atuais para educá-lo? Pretendo, neste trabalho, assumir o lugar da linguagem como movimento compreensivo e presença que significa a aprendizagem, assumindo a relação como projeto que revela o sentido e o outro na dualidade entre existência e essência: fundamentos do viver no mundo com liberdade e responsabilidade.
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