A AUTOMEDICAÇÃO COM ANTIBIÓTICOS E AS REPERCUSSÕES NA RESISTÊNCIA BACTERIANA

Autores

  • Zenaide Paulo Silveira Hospital das Clínicas de Porto Alegre
  • Alexandre Malinkiewicz Universidade Federal do Piauí
  • Mariana Bomfim de Menezes UNIT
  • Emanuel Osvaldo de Sousa UNIFACID
  • Lorran Miranda Andrade de Freitas Universidade Vale do Rio Doce
  • Cristine Coelho Cazeiro Hospital das Clínicas de Porto Alegre
  • Deborah Regina Cavalcante da Silva Faculdade Estácio Juazeiro
  • Ellis Neide Alves Carneiro Santa Casa do Rio Grande
  • Debora Cristina da Silva Farias Universidade do Estado do Pará
  • Letícia Paulo de Souza Cruz UNEC
  • Bruno Henrique Silva Orta Fundação Dracenense de educação e cultura
  • Vitória Caroline de Macedo Fundação Dracenense de educação e cultura

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10653

Palavras-chave:

Automedicação. Antibióticos. Resistência Bacteriana.

Resumo

O artigo "A Automedicação com Antibióticos e as Repercussões na Resistência Bacteriana" aborda um tema de crescente importância na área da saúde pública. A prática da automedicação com antibióticos tem se tornado uma preocupação global devido ao seu impacto na resistência bacteriana, um fenômeno que ameaça a eficácia dos tratamentos antimicrobianos. A resistência bacteriana surge como resultado do uso inadequado e indiscriminado de antibióticos, frequentemente perpetuado pela automedicação.

O estudo examina as causas subjacentes à automedicação, incluindo a busca por tratamento rápido, economia e facilidade de acesso aos medicamentos. Explora-se como essa prática contribui para a disseminação acelerada de bactérias resistentes, levando a infecções intratáveis, aumento dos custos de saúde e limitações terapêuticas. A relação direta entre automedicação e resistência bacteriana é elucidada, ressaltando como as bactérias podem se adaptar e evoluir para sobreviver aos medicamentos.

O papel fundamental da conscientização e educação é destacado como uma estratégia crucial para enfrentar essa problemática. Campanhas de conscientização pública, programas educacionais em escolas e a participação ativa de profissionais de saúde emergem como abordagens essenciais para promover o uso responsável de antibióticos. Além disso, a necessidade de parcerias multissetoriais e políticas de saúde pública eficazes é enfatizada, visando conter a disseminação da resistência bacteriana.

Em última análise, o artigo ressalta a urgência de abordar a automedicação com antibióticos como uma questão coletiva. O impacto na saúde pública e individual é evidente, e somente por meio de ações coordenadas e educação generalizada será possível mitigar os efeitos adversos da automedicação. A conscientização sobre os riscos associados e a promoção do uso apropriado de antibióticos tornam-se essenciais para garantir a eficácia contínua desses medicamentos vitais no tratamento de infecções.

Biografia do Autor

Zenaide Paulo Silveira, Hospital das Clínicas de Porto Alegre

Hospital das Clínicas de Porto Alegre. 

Alexandre Malinkiewicz, Universidade Federal do Piauí

Universidade Federal do Piauí. 

Mariana Bomfim de Menezes, UNIT

UNIT. 

Emanuel Osvaldo de Sousa, UNIFACID

UNIFACID. 

Lorran Miranda Andrade de Freitas, Universidade Vale do Rio Doce

Universidade Vale do Rio Doce. 

Cristine Coelho Cazeiro, Hospital das Clínicas de Porto Alegre

Hospital das Clínicas de Porto Alegre. 

Deborah Regina Cavalcante da Silva, Faculdade Estácio Juazeiro

Faculdade Estácio Juazeiro. 

Ellis Neide Alves Carneiro, Santa Casa do Rio Grande

Santa Casa do Rio Grande. 

Debora Cristina da Silva Farias, Universidade do Estado do Pará

Universidade do Estado do Pará. 

Letícia Paulo de Souza Cruz, UNEC

UNEC. 

Bruno Henrique Silva Orta, Fundação Dracenense de educação e cultura

Fundação Dracenense de educação e cultura.

Vitória Caroline de Macedo, Fundação Dracenense de educação e cultura

Fundação Dracenense de educação e cultura.

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Publicado

2023-08-10

Como Citar

Silveira, Z. P., Malinkiewicz, A., Menezes, M. B. de, Sousa, E. O. de, Freitas, L. M. A. de, Cazeiro, C. C., … Macedo, V. C. de. (2023). A AUTOMEDICAÇÃO COM ANTIBIÓTICOS E AS REPERCUSSÕES NA RESISTÊNCIA BACTERIANA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(7), 545–556. https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10653