IMPACTOS AMBIENTAIS E TOXICOLÓGICOS PELA CONTAMINAÇÃO DE FÁRMACOS PRINCIPALMENTE ANTIBIÓTICOS EM AMBIENTES AQUÁTICOS: REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Valberto Barbosa de Oliveira Centro Universitário UNIESP https://orcid.org/0000-0002-4616-6917
  • Maria Eduarda Araújo de Andrade Lemos Donato Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP
  • Camilly Galvão da Silva Lima Centro Universitário UNIESP
  • Ellen Costa de Freitas Centro Universitário UNIESP
  • Isabella Ronze Felipe dos Santos Centro Universitário UNIESP
  • Thaís Perez Leal Centro Universitário UNIESP
  • Sérgio Mendonça de Almeida Universidade Católica de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10620

Palavras-chave:

Toxicologia ambiental. Medicamentos. Bioacumulação. Biomagnificação.

Resumo

Entre as principais causas de poluição dos recursos hídricos estão compostos químicos produzidos pelo ser humano, dentre eles, os fármacos. Os fármacos diferem de outros poluentes químicos, devido ao seu potencial de impacto na fisiologia da biota. Podem afetar os organismos aquáticos, que não são o alvo de sua utilização, sendo susceptíveis de provocar efeitos crônicos, além de interações aditivas ou sinérgicas, com outros compostos. A contaminação por antibióticos ocorre após o seu uso, onde parte significante do fármaco original e seus metabólitos são eliminados pelo organismo através da urina e das fezes humanas e de animais, chegando às estações de tratamento de esgotos e seus efluentes, por meio do esgoto doméstico, e de hospitais. O objetivo da presente pesquisa foi relatar os efeitos nocivos que a liberação de fármacos causa no meio ambiente, levando em consideração os antibióticos. Fornecendo uma análise das publicações sobre a toxicologia ambiental diante da poluição por resíduos farmacêuticos em ambientes aquáticos. No geral, os fármacos, tem de baixar taxa de biodegradabilidade e persistem por um bom tempo nos ambientes aquáticos. A maioria dos estudos realizados sobre a ecotoxicidades dos fármacos em ambientes aquáticos mostra que boa parte desses compostos químicos é bastante tóxica para a biota local como peixes e algas. Antibióticos, dependendo da concentração ou tempo de exposição, não se mostram ser letais aos organismos, mais a repetitiva e duradora permanecia desses fármacos diante da sua exposição podem gerar efeitos crônicos. Outra importante preocupação da presença dos antimicrobianos nesses ambientes é a resistência bacteriana, podendo gerar a ineficácia de tratamentos farmacológicos em seres humanos e no uso veterinário.

Biografia do Autor

Valberto Barbosa de Oliveira, Centro Universitário UNIESP

Mestre em Desenvolvimento de Processos Ambientais, Centro Universitário UNIESP.  Cabedelo-PB, Brasil. 

Maria Eduarda Araújo de Andrade Lemos Donato, Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

Maria Eduarda Araújo de Andrade Lemos Donato[1]

 

[1]Mestre em Desenvolvimento de Processos Ambientais, Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP.  Recife-PE, Brasil. 

Camilly Galvão da Silva Lima, Centro Universitário UNIESP

Discente do Curso de Graduação em Farmácia pelo Centro Universitário UNIESP. Cabedelo-PB, Brasil. 

Ellen Costa de Freitas, Centro Universitário UNIESP

Discente do Curso de Graduação em Farmácia pelo Centro Universitário UNIESP.  Cabedelo-PB, Brasil. 

Isabella Ronze Felipe dos Santos, Centro Universitário UNIESP

Discente do Curso de Graduação em Farmácia pelo Centro Universitário UNIESP.  Cabedelo-PB, Brasil. 

Thaís Perez Leal, Centro Universitário UNIESP

Discente do Curso de Graduação em Farmácia pelo Centro Universitário UNIESP.  Cabedelo-PB, Brasil. 

Sérgio Mendonça de Almeida, Universidade Católica de Pernambuco

Doutor em Sistemática, Taxonomia Animal e Biodiversidade e Professor Titular da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP. Recife-PE, Brasil. 

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Publicado

2023-08-14

Como Citar

Oliveira, V. B. de, Donato, M. E. A. de A. L., Lima, C. G. da S., Freitas, E. C. de, Santos, I. R. F. dos, Leal, T. P., & Almeida, S. M. de. (2023). IMPACTOS AMBIENTAIS E TOXICOLÓGICOS PELA CONTAMINAÇÃO DE FÁRMACOS PRINCIPALMENTE ANTIBIÓTICOS EM AMBIENTES AQUÁTICOS: REVISÃO DA LITERATURA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(7), 838–850. https://doi.org/10.51891/rease.v9i7.10620