MONITORIZAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA PARA O TRATAMENTO DE PRÉ-EXPOSIÇÃO AO HIV

Resumo

O Vírus da Imunosuficiência Humana (HIV) é um grave problema mundial. Ele infecta as células do sistema imunológico, podendo levar ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). A profilaxia Pré-Exposição ao HIV, consiste na utilização de antirretrovirais, antes da exposição ao vírus do HIV a fim de reduzir o risco de infecção pelo mesmo. A monitorização farmacoterapêutica é definida como “especialidade clínica multidisciplinar que visa melhorar a assistência prestada ao paciente, ajustando individualmente a dose de medicamentos. O objetivo do presente artigo é realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o tema: monitorização farmacoterapêutica para o tratamento de pré-exposição ao HIV. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, LILACS, LA Referência e PubMed, no período de janeiro de 2013 a julho de 2023, nos idiomas português, inglês e espanhol. A análise das publicações demonstrou que os grupos de vulnerabilidade são compostos por gays e outros homens, pessoas trans, profissionais do sexo e sorodiscordantes para o HIV. As principais avaliações laboratoriais, que devem ser feitos, durante o uso da PrEp, são: teste para HIV, teste para sífilis, identificação de outras IST (clamídia e gonococo), teste para hepatite B, teste para hepatite C, monitoramento da função renal, Clearance de creatinina, dosagem de ureia e creatinina sérica, avaliação de proteinuiria, monitoramento da função hepática (enzimas hepáticas AST/ ALT) e teste de gravidez. O papel do farmacêutico na monitorização farmacoterapêutica se baseia nas condições clínicas do paciente. Conclui-se que, há poucas informações na literatura que abordem dados laboratoriais e a monitorização farmacoterapêuitica de pacientes que fazem uso da PrEP, durante o período de tratamento medicamentoso.