ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES QUE FAZEM USO DO FUMARATO DE TENOFOVIR DESOPROXILA NA PRÉ EXPOSIÇÃO AO HIV

Resumo

O Vírus da Imunosuficiência Humana (HIV) é um grave problema em saúde pública mundial. Ele infecta as células do sistema imunológico, podendo levar ao desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). A profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP- do inglês Pre-Exposure Prophylaxis), consiste na utilização de antirretrovirais, antes da exposição ao vírus do HIV a fim de reduzir o risco de infecção pelo mesmo. O artigo tem como objetivo realizar a revisão integrativa do tema: acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes que fazem uso do fumarato de tenofovir desoproxila na pré-exposição ao HIV. As bases de dados utilizadas para a busca de publicações foram: Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), LA Referência (Rede Federada de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas) e PubMed, a pesquisa ocorreu no período de janeiro de 2023 até julho de 2023. Os descritores utilizados para a busca das publicações foram: “HIV”, “tratamento farmacológico”, “PrEP”, “fumarato de tenofovir desoproxila” e “assistência farmacêutica”. Foram catalogadas 13 referências bibliográficas, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Atualmente, apenas 28,7 milhões de pacientes fazem uso do tratamento contra o HIV, uma das razões  para o número ainda estar abaixo do desejado é porque nem todos os infectados sabem de seu diagnóstico. A profilaxia PrEP é recomendada para populações de risco e ela desempenha um papel importante na redução do risco de aquisição do HIV. A instituição da PrEP no serviço público de saúde brasileiro, demonstrou uma taxa de adesão próxima a 80% em determinadas populações. Além disso, a presença do farmacêutico é de grande importância para a orientação deste paciente quanto ao uso correto da PrEP. Concluímos que, a utilização do fumarato de tenofovir desoproxila, por parte do paciente, sem as devidas orientações de um profissional habilitado, no caso o farmacêutico, pode acarretar no aparecimento de eventos adversos, expondo o paciente as falhas terapêuticas e o risco de contrair o HIV.