VARÍOLA DOS MACACOS: NOVA AMEAÇA PANDÊMICA? IMUNOLOGIA E DIAGNÓSTICO DO VÍRUS

Autores

  • Ana Vitória Gomes Alves Centro Universitário Unifavip Wyden
  • Darcy Pereira Fernandes Filho Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Ariane Gleyse Azevedo Pinheiro Faculdade Estácio
  • Gabriel Victor Moreira Santos Centro Universitário AGES

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10555

Palavras-chave:

Monkeypox, Varíola dos Macacos, Diagnóstico Laboratorial.

Resumo

Foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial da Saúde em 23 de julho de 2022, para o vírus da varíola dos macacos. É uma zoonose viral que pode ser transmitido por contato direto ou indireto, sendo mais incidentes em hospedeiros imunocomprometidos e em gestantes a suscetibilidade é maior. Porém para os indivíduos vacinados anteriormente contra a varíola, foi descrito que pode haver a imunidade contra a varíola dos macacos pela proteção cruzada. Esta pesquisa teve como objetivo descrever as características da relação patógeno-hospedeiro e diagnóstico, elementos componentes para o estudo da estruturação da resposta no combate a pandemia. Esse estudo se baseia numa revisão de literatura, no qual ocorre a busca e análise dos artigos de interesse. Foram selecionados 15 artigos que estiveram com a temática escolhida para serem avaliados na revisão. A apresentação clínica descrita consiste em febre, linfadenopatia e exantema papulopustuloso. A erupção passa por vários estágios de evolução de máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas. A investigação de um caso suspeito deve incluir exames complementares para fazer o diagnóstico diferencial com algumas infecções sexualmente transmissíveis e causas comuns de exantema maculopapular ou vesicular. No Brasil, pacientes suspeitos devem ter amostras coletadas para confirmação diagnóstica por reação de cadeia de polimerase, os testes sorológicos são úteis em situações especificas, quando não há possibilidade de utilizar amostra virológica, mas podem fornecer resultados falso-positivos em pessoas vacinadas contra varíola. Como não há tratamento específico, para a maioria dos pacientes, o tratamento é sintomático e de suporte. Atualmente, é necessário direcionar as ações para promoção de métodos eficazes de vigilância epidemiológica e crescente adequação do sistema único de saúde para o diagnóstico e tratamento oportuno.

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Publicado

2023-08-01

Como Citar

Alves, A. V. G., Fernandes Filho, D. P., Pinheiro, A. G. A., & Santos, G. V. M. (2023). VARÍOLA DOS MACACOS: NOVA AMEAÇA PANDÊMICA? IMUNOLOGIA E DIAGNÓSTICO DO VÍRUS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(1), 616–623. https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10555