CIRURGIA PLÁSTICA E A AUTOESTIMA: UMA ANÁLISE DO IMPACTO DE CIRURGIAS ESTÉTICAS SOBRE A AUTOIMAGEM DO PACIENTE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10506Palavras-chave:
Cirurgia plástica, Autoimagem, Procedimentos Cosméticos.Resumo
Introdução: A deturpação criada pelas redes sociais gerou graves consequências de saúde para a população. Pesquisas mostraram que cerca de 70% das mulheres adultas e 60% dos homens adultos relatam estar insatisfeitos com seus corpos, acarretando o desenvolvimento de transtornos depressivos e de ansiedade, principalmente entre o público feminino. Os procedimentos estéticos, em especial a cirurgia plástica, se tornaram ferramentas para contribuir com uma melhor qualidade de vida dessas pessoas, uma vez que as exigências da beleza puderam ser atendidas, minimizando o sofrimento causado pela não aceitação do real. Estudos comprovam que a cirurgia estética é um recurso capaz de melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes nos aspectos físico e mental, principalmente no que diz respeito à autoestima, independentemente da idade, sexo ou raça. O presente estudo tem como objetivo combinar os resultados encontrados através da pesquisa realizada para correlacionar a influência dos procedimentos estéticos na autoestima dos pacientes. Metodologia: O artigo em questão trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As fontes de dados bibliográficos que serão utilizadas são as bases de dados Medline e Lilacs através do Pubmed. Resultados e discussão: Os estudos mostraram maior aderência à cirurgia plástica para melhora da autoestima entre as mulheres, independentemente da idade. Além disso, os tipos de procedimentos aderidos ou de desejo são variados: cirurgias de face, cirurgia corporal, como abdominoplastia, blefaroplastia e mamoplastia, cirurgias genitais estéticas, cirurgias reconstrutoras. No que se refere à qualidade de vida dos indivíduos pós cirurgias reconstrutoras, foi possível perceber melhora dos resultados em todos os domínios, mas especialmente nos aspectos emocionais. No entanto, algumas pessoas criam expectativas irreais sobre o resultado do procedimento, e quando não são alcançadas, acabam por não melhorar ou até mesmo afetar negativamente a autoestima do paciente.
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