A RELAÇÃO ENTRE A FARMACOVIGILÂNCIA E OS EFEITOS ADVERSOS DOS MEDICAMENTOS: CONSEQUÊNCIAS E IMPACTOS À SAÚDE HUMANA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.10494Palavras-chave:
Efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos; Efeitos Adversos; Farmacovigilância.Resumo
Introdução: A farmacovigilância é um instrumento usado para identificar, examinar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados a medicamentos utilizados por pacientes após o registro. Entretanto, falhas no processo de monitoramento de medicamentos pós-comercialização podem implicar em consequências à saúde humana. Objetivo: Relacionar a farmacovigilância e os efeitos adversos dos medicamentos para verificar as consequências à saúde humana, identificando possíveis falhas no processo de notificação de reações adversas relacionadas a medicamentos (RAMs), através de um levantamento de artigos realizado em bases de dados. Metodologia: Foi realizada uma Revisão Integrativa de Literatura nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Web of Science, utilizando Descritores em Ciências da Saúde e suas combinações nas línguas portuguesa e inglesa: “Farmacovigilância”, “Efeitos Adversos”, “Efeito Colateral e Reação Adversa Relacionados a Medicamentos” e “Efeitos Colaterais e Reações Adversas Associados a Medicamentos” para obter artigos que retratam a temática. Resultados: Embora seja conhecida a importância da aplicação dos conhecimentos de farmacovigilância nos serviços de saúde, o currículo desta ciência não é atualizado corretamente. A maioria dos graduandos na área da saúde avaliam como relevante a notificação de RAMs, mas não possuem conhecimento suficiente para fazê-las. As RAMs causam grandes transtornos aos pacientes, como demonstrado pelo fato de serem a quinta causa mais comum de morte. Em países desenvolvidos, a revisão de medicamentos utilizados em casa realizada por farmacêuticos foi capaz de reconhecer a ocorrência de RAMs; a faixa etária que apresentou maior frequência de RAM foi a de 60 anos ou mais. Conclusão: A falta de conhecimento sobre farmacovigilância e sistemas de notificação de RAMs propicia a ocorrência destas e prejudica a saúde humana. Algumas ações como a implantação de práticas educativas e algoritmos voltados para profissionais da saúde podem auxiliar na diminuição dos casos de subnotificação.
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