PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA IDIOPÁTICA DE BELL

Autores

  • Karina Mendes Seghetto Megiolaro UNIPAC
  • Gabriela Bueno de Oliveira UNIFENAS
  • Lucas Pimentel Boechat UNIG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16227

Palavras-chave:

Paralisia. Neurologia. Paralisia facial periférica.

Resumo

A paralisia de Bell, ou paralisia facial periférica idiopática, é uma condição neurológica caracterizada pela paralisia súbita de um lado do rosto, resultante da inflamação do nervo facial (nervo craniano VII). Embora a causa exata permaneça desconhecida, há uma forte associação com infecções virais, especialmente o herpes simples tipo 1 (HSV-1). A prevalência global é estimada entre 15 e 30 casos por 100.000 habitantes anualmente, sendo responsável por 60-70% das paralisias faciais periféricas. O reconhecimento precoce é essencial para diferenciar a paralisia de Bell de condições mais graves, como acidentes vasculares encefálicos (AVC). O tratamento geralmente envolve a administração de corticosteroides, que, se iniciada nas primeiras 72 horas, está associada a melhores resultados funcionais. Apesar da maioria dos pacientes se recuperar completamente em semanas a meses, até 30% podem apresentar sequelas a longo prazo. Este artigo explora a epidemiologia, etiologia, diagnóstico e manejo clínico da paralisia de Bell, além de discutir as abordagens terapêuticas mais recentes e seus desfechos.

Biografia do Autor

Karina Mendes Seghetto Megiolaro, UNIPAC

Médica pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC.

Gabriela Bueno de Oliveira, UNIFENAS

Médica pela Universidade Jose do Rosário Vellano (UNIFENAS-BH).

Lucas Pimentel Boechat, UNIG

Médico pela Universidade Iguaçu – UNIG.

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Publicado

2024-10-16

Como Citar

Megiolaro, K. M. S., Oliveira, G. B. de, & Boechat, L. P. (2024). PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA IDIOPÁTICA DE BELL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 2568–2576. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16227